145 anos a bem fazer

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Gonçalo Fagundes Meira

Nenhuma sociedade pode desaproveitar a prática solidária, seja em contribuições variadas ou em trabalho voluntário. Através de dádivas ou de envolvimento em tarefas de gestão/execução, é possível minorar a vida difícil dos mais necessitados, no plano alimentar ou na sua valorização para os tornar ativos e úteis, passando pela promoção da saúde onde necessária. No continente africano, por exemplo, se não fossem as muitas organizações criadas para acudir, milhões de pessoas, particularmente crianças, sucumbiriam à fome e à falta de cuidados médicos básicos. 

Praticar o bem, ajudando quem precisa, não é só benéfico para quem vive com dependências. Segundo Giuliana Preziosi, brasileira, ativista de causas sociais, “está provado cientificamente que ajudar alguém traz reações fisiológicas que desencadeiam uma série de benefícios ao corpo e à mente”. Poder-se-á dizer que se trata de um conceito de caráter teórico e não de todo provável, mas quando se fala com um voluntário, seja ele de que área for, raramente o ouvimos dizer que está arrependido de abraçar a causa em que milita ou militou.

Quem dá um pouco de si a favor de quem precisa, nunca tem razões para se queixar, já que sente a sua utilidade no facilitar a vida de quem só pode viver com a ajuda de outros. Quem se voluntaria para socorrer sente verdadeiramente essa condição, ao ponto de nunca se cansar de servir quem carece, sentindo-se engrandecido por ter minimizado as dificuldades de outrem. 

Viana, desde longa data, também tem, em número satisfatório, instituições benfazejas que promovem a solidariedade e socorrem os infortunados, que o são, na maioria dos casos, porque a natureza não os dotou das condições necessárias a um enquadramento independente na sociedade.  Nesta edição da AAL, em suplemento especial, falamos da vida de uma instituição que está no terreno há 145 anos, próxima de século e meio de vida. É um trabalho de tributo a quem, com apoios de gente bondosa, nasceu para proteger crianças abandonadas, e que, com o tempo, sem nunca esquecer o seu objetivo de fundação, foi acudindo e semeando solidariedade a quem dela mais precisou e continua a precisar. 

O Lar de Santa Teresa é hoje uma entidade de solidariedade (IPSS) com uma dimensão equivalente a uma média empresa, com mais de cem colaboradores, que tendo o voluntariado como lema, se vai ramificando para chegar a um maior número de pessoas carecidas. Trata-se de uma Instituição que, mercê da sua prática, muito prestigia Viana e os vianenses.

Também nós estamos gratos ao Artista Pintomeira e ao designer Rui Carvalho pela sua colaboração voluntária e generosa para a causa deste suplemento especial do LST

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