Há já tempo de mais que a passadeira e os bancos, em madeira, sobre a margem do rio Lima na frente sul do Parque Verde reclamavam uma reparação geral, tal o perigoso estado de deterioração em que se encontravam.
Tábuas apodrecidas e a falta de outras representavam um iminente perigo de alguém enfiar as pernas por cederem ao peso do infeliz, suportes da corda de segurança derrubados e bancos de estar com os assentos esburacados causavam incómodos.
A reparação e os acrescentos introduzidos na referida plataforma faziam parte afinal dos melhoramentos a concretizar até ao dia 26 do último mês, dia das eleições autárquicas, tendo o objetivo sido alcançado com folga substancial de tempo. Sem margem para reparos, a estrutura recebeu, em parte, novo e alargado piso e noutro trecho houve aproveitamento das ripas antigas, tendo ainda sido acrescentado um quarto banco.
Fizesse ou não parte do programa da Junta de Freguesia registe-se que o sinal de STOP que existia no acesso à Avenida Rio Lima pelo arruamento do lado sul do Largo da Feira, junto à Casa da Feira foi, finalmente, reposto após prolongado desaparecimento. Repararam? Oxalá seja mais respeitado do que o do lado contrário.
Falecimento de José Rocha
José Palhares da Rocha, a quem todos tratávamos por Zé da Clara, faleceu aos 46 anos de idade na manhã de quinta-feira, dia 07 do corrente mês, depois de luta inglória contra implacável doença do foro oncológico. No lugar do Outeiro, em Lanheses, tinha o seu lar com a esposa e as netas após o falecimento de uma das suas filhas.
O Zé da Clara era um filho dileto de Lanheses, de trato afável irradiando simpatia, amigo de toda a gente. Conhecendo-o de longa data e aos seus familiares, jamais o vi envolvido em quaisquer atos tumultuoso ou em quezílias geradoras de conflitos insanáveis. Era um homem da paz.
No decorrer da sua vida ativa exerceu diferentes atividades profissionais acabando por vir a colaborar com a esposa no atelier de cabeleireira aberto ao público no Largo Capitão Gaspar de Castro, no mesmo prédio (depois requalificado) onde os seus pais, noutros tempos, tiveram uma mercearia.
No desporto, envergou a camisola do União Desportiva de Lanheses em várias épocas, destacando-se pelo brio, habilidade e espírito de luta não obstante as suas limitações físicas sobretudo em altura. Fazia parte de uma equipa de que fui temporariamente responsável, sempre titular com prestações muito relevantes.
O nosso querido amigo Zé da Clara foi inumado no cemitério paroquial da freguesia, depois da cerimónia protocolar religiosa que decorreu na igreja local.
Até já, Zé. Fica em paz no lugar que Deus te reserva.
Falecimento do padre Costa
O reverendo padre Costa é natural de Lanheses onde possui família, tendo exercido o seu múnus como pároco da freguesia da naturalidade no decorrer da sua militância sacerdotal, a qual se desdobrou por outras paróquias da Diocese de Viana do Castelo. Estava há vários anos afastado do exercício sacerdotal, tendo passado os últimos tempos na Residência Episcopal no Centro Pastoral Paulo VI, na vila de Darque.
Fiel às convicções ortodoxas que assimilara no decorrer da sua preparação académica no Seminário de Braga, o padre Manuel Costa nunca deixou de personalizar uma figura austera, simples mas rigorosa na configuração da sua atividade sacerdotal.
Paz à sua alma.
O funeral para o cemitério paroquial da freguesia decorreu pelas 15h de segunda-feira, dia 11, após o decurso das cerimónias religiosas que decorreram na igreja paroquial onde o féretro esteve exposto.