A cooperativa VianaPescas considera positivos os aumentos nas quotas de pesca nacional para 2024, hoje conhecidos, mas lamentou que não sejam os que o setor precisava.
“Na globalidade não se pode dizer que os aumentos sejam maus, mas não são o que precisávamos. Precisávamos que as espécies que não viram a quota de captura subir ou então que subiu entre 8 e 10% tivesse tido um aumento mais significativo”, afirmou à agência Lusa Francisco Portela Rosa, porta-voz da VianaPescas.
Portugal assegurou hoje aumentos nas quotas de pesca para 2024 no valor comercial de 23 milhões de euros, com as capturas de pescada a subirem 12% e os cortes no linguado a recuarem para 17%.
A ministra da Agricultura, que tutela também as pescas, Maria do Céu Antunes, salientou o “balanço globalmente positivo” para Portugal, com a quota portuguesa hoje negociada nas águas do Atlântico com gestão da União Europeia (UE) a passar das cerca de 126 mil toneladas este ano para mais de 131 mil toneladas em 2024, que foi das mais longas da última década, as possibilidades de pescada para as águas nacionais subiram 12%, as de tamboril 7%, de areeiro 8%, de peixe-espada preto 9% e as de carapau 5%.
Para a cooperativa de produtores de peixe de Viana do Castelo, com cerca de 450 associados, seria “mais importante um aumento significativo das quotas de capturas do lagostim, a raia, o areeiro, o linguado, o sargo ou, o robalo”.