Bandeira Verde Eco Freguesias XXI já está hasteada

Aí está a Bandeira Verde Eco Freguesias XXI. Cabe agora, a cada santamartense, interrogar-se até que ponto deve contribuir para dela ser merecedor e beneficiário, continuando a viver num espaço credor deste estatuto, ou seja, ter atitudes comportamentais, na forma de estar como na de participar, para que «esta bandeira verde não saia mais daqui», como dizia, com a felicidade estampada no rosto, o presidente da Junta, Paulo Maciel. E se a bandeira é um símbolo, simbólicas são, também, a companhia do presidente da Câmara e do pequeno ‘Manel’, no içar da bandeira.

Efetivamente, ao verde de Santa Marta de Portuzelo, junta-se o azul das bandeiras conquistadas pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, aposta ganha nos objetivos da mesma ABAE-Associação Bandeira Azul da Europa, que apadrinha o Eco Freguesias XXI.

É tão honroso o testemunho, quanto é promissor o entusiasmo trazido à cerimónia, pelo pequeno ‘Manel’’. Que este entusiasmo signifique o abrir de várias portas, nomeadamente, nas escolas, também referidas pelo presidente da Câmara, José Maria Costa, para que a consciencialização e apostas na assumpção de comportamentos se enquadrem nos diferentes parâmetros da Associação, que não são apenas ambientais, como também frisou o presidente da Junta.

Estiveram presentes, além das entidades referidas, o restante executivo, Cristina Siano e Ricardo Afonso; os vereadores Luís Nobre e Hermenegildo Costa; membros da Assembleia de Freguesia, entre eles a presidente da Mesa, Maria Alice Antunes e a líder da oposição, Ana Serra; o diretor do Centro de Formação Profissional, Dr. José Matos e algum público, pouco, mas de somenos, porquanto os símbolos se impõem por si mesmos. Renovamos os parabéns.

“GENTE QUE NÃO SABE ESTAR”…PARADA
A Romaria de Santa Marta está próxima. Para ela acontecer, há gente que não sabe estar parada e se dedica, abnegadamente, no desempenho das mais diversas tarefas. Só assim é possível dar às festas o brilhantismo habitual.

Para além daqueles que integram a Comissão de Festas da Romaria, permanentemente subjugados ao peso da responsabilidade, com toda a carga emocional subjacente, outros há que trabalham em muitas atividades, e integram a chamada Comissão Alargada. Em comum, todos têm o gosto pela Romaria e se doam, com amor, para que a comunidade não falhe no louvor à sua padroeira, Santa Marta. Eles criam condições para que tudo decorra de modo a não defraudar as expectativas de quem nos visita.

Na foto, obtida na arrecadação do Centro Paroquial, junto à estrutura de um carro em construção, que vai integrar um dos cortejos (eventualmente, os dois), um grupo de sete ‘magníficos’, da esquerda para a direita: António Lourenço, Manuel Rodrigues, António Pereira, José Capela, Carlos Ferreira, José Amado e Ricardo Afonso. O Ricardo representa a criatividade (ideias novas a cada ano, não é fácil para as diferentes comissões), tarefa que vem dando à Romaria, com uma dedicação e qualidade que bem se pode dizer herdadas de seu tio, o Prémio Vida, Francisco Sá.

Os restantes a representarem, condignamente, todos os que, com o seu trabalho, tornam possível o evento. Há vários anos que, no figurino das festas, vêm sendo emblemáticos o cortejo noturno, na sexta e o etnocultural, no sábado.

Por norma, são necessários 17/18 carros, sendo construídos de novo entre quatro a seis, todos os anos, sofrendo os restantes uma reconversão, em adaptação ao tema. Até na manhã do sábado da Romaria, esta gente tem de trabalhar, pois alguns dos carros do cortejo noturno da véspera, têm de sofrer alterações para desfilarem no cortejo da tarde, este ano em conformidade com “Melodia na Romaria”.

Note-se que cada um destes homens, desde o mês de maio que dão uma média de cinco horas de trabalho, às terças, quintas e sábados.

Neles, com esta simples homenagem, manifestamos apreço a todos os que tornam possível continuar a dizer, ano após ano, “Somos Tradição”.

Somo-lo, de facto, em Santa Marta e assim contribuímos para manter viva a identidade alto-minhota, de gente acolhedora e alegre.

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