Por contrato de promessa assinado em 24 de janeiro de 2007, entre a Junta de Freguesia de Vila Fria (antes da constituição da União de Freguesias Mazarefes e Vila Fria) e a Fábrica da Igreja Paroquial de São Martinho de Vila Fria, ficou acordado que o grandioso edifício que havia sido construído para Centro Social e Paroquial da freguesia, seria dividido em propriedade horizontal, ficando o primeiro andar para a junta de freguesia e o rés do chão para a Comissão fabriqueira.
Por acordo verbal entre as partes, a junta de freguesia completaria as obras necessária e toda a tramitação, nomeadamente a escritura de constituição da propriedade horizontal.
Na verdade passaram-se 14 anos e diversos executivos da junta de freguesia e apesar do tempo decorrido, nunca se concretizou o que havia sido acordado, na constituição da propriedade horizontal.
Este executivo tomou a iniciativa de concretizar o acordado e em boa hora o fez, porquanto, por escritura pública lavrada pela solicitadora Carla Matos, em 13 de agosto de 2021 entre a Junta de Freguesia e a Comissão Fabriqueira. Todo o edificado foi dividido entre as duas entidades e o logradouro pertence 50% a cada uma das partes.
O edifício tem grande volumetria o que permitiria ter muitas valências, para lar, centro de dia, creches e outras atividades conexas.
A grande obra não se concretizou, não por falta de verbas acordadas, mas por falta de aglutinação de alguns egos.
Esta foi a solução exequível, e agora há que mobilizar vontades e consolidar o património da Junta de Freguesia e da Comissão Fabriqueira. Há a necessidade imperiosa da consolidação do imponente edifício.
Tem de haver uma parceria entre a Junta de Freguesia, a Comissão Fabriqueira e o executivo municipal, para que este grande edifício sirva as freguesias de Mazarefes e Vila Fria. Este é um património de grande utilidade para as duas freguesias.