As Comissões Episcopais para as Comunicações Sociais de Portugal e Espanha reuniram-se em Viana do Castelo, entre segunda-feira e hoje, dias 23, 24 e 25, no seu encontro anual, para refletir e dialogar sobre o tema da “Sinodalidade e Comunicação”.
Dois conferencistas fizeram a apresentação inicial e motivaram o debate entre os participantes: padre Antonio Pelayo, vaticanista espanhol correspondente de vários meios de comunicação de Espanha, e o padre Alexandre Palma, professor da Universidade Católica Portuguesa.
As Comissões, referem as conclusões, valorizam a necessidade de uma comunicação proativa na Igreja. Reafirma-se a convicção de que só a antecipação informativa evita as fake news, porque quando não há comunicação verdadeira, transparente e oportuna, o espaço é ocupado por rumores.
Nas conclusões apresentadas hoje, também se destaca a a importância de estar próximo dos profissionais de informação e de facilitar encontros entre a Igreja e os comunicadores, conscientes da sua tarefa.
Também se observa que Igreja está inserida nas dinâmicas socioculturais de um mundo que é plural. Também por esta razão, a existência de debates dentro da Igreja pode e deve ser resposta de uma verdadeira sinodalidade. Como recordou o Papa Francisco, a experiência do caminho sinodal ensina que quem quer chegar depressa vai sozinho, mas quem quer chegar longe deve ir acompanhado.
Considerou-se, ainda, que a comunicação eclesial deve ter em conta quatro dimensões: a escuta que exclui os preconceitos; o tempo necessário para uma comunicação de qualidade; o diálogo como condição para um verdadeiro encontro; e a análise que faz dos comunicadores interpretes de mundos complexos;
Diante um mundo em guerra, os bispos das comissões episcopais unem-se á proposta do Papa Francisco para uma Jornada de Jejum e Oração pela Paz, no próximo dia 27 de outubro. Nesse sentido, convidaram to os meios de comunicação social à divulgação desta iniciativa, mostrando mais mensagens de paz do que imagens de guerra.
Rezou-se, ainda, pelos jornalistas que trabalham em cenários de guerra e que cumprem uma missão imprescindível numa sociedade livre.