A Câmara Municipal de Viana do Castelo fechou o ano de 2021 com a maior conta de gerência de sempre, ascendendo a 76,3 milhões de euros. O ano transato garantiu também ao município também o maior investimento realizado, no valor de 24,2 milhões de euros. O ano que agora terminou foi também o melhor de sempre no que toca a Coesão Territorial e apoio às freguesias, com 6,5 milhões de euros investidos.
Para estes valores, contribuíram os 4,5 milhões de euros investidos pelo Município de Viana do Castelo na Reabilitação Urbana, que tem sido um dos pilares da autarquia vianense. Em 2021, foram também investidos 2 milhões de euros na requalificação das escolas e 1,1 milhão de
euros na requalificação de instalações desportivas. Já na rede viária municipal foram investidos 2,7 milhões de euros e na captação e distribuição de água e saneamento a verba ascendeu a 2 milhões de euros.
Recorde-se que, para 2022, o Orçamento e Grandes Opções do Plano da Câmara Municipal de Viana do Castelo e dos Serviços Municipalizados atinge um valor global de 113,5 milhões de euros, correspondendo 108 milhões de euros à Câmara Municipal e 5,258 milhões de euros aos SMVC.
O orçamento apresenta como fator positivo “a capacidade que o Município mantém na captação de Fundos Comunitários, estabelecendo-se como quadro de oportunidade o período de “Overbooking” do PT2020, o Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) que disponibilizará mais de 42 milhões de euros até 2026 – com financiamento a 100% -, nos domínios da saúde e social, e cirurgicamente na rede rodoviária, habitação, centros de investigação e valorização do território, eficiência energética, transições climática e digital, e do PT2030”.
Nas Grandes Opções do Plano, destaque para a rubrica Habitação e Urbanização, que ascende a 12,32 milhões de euros. A Educação conta com um orçamento de 8,44 milhões de euros, atingindo a Coesão do Território e o Desenvolvimento das Freguesias os 8,13 milhões.
De acordo com o documento, o orçamento é afetado por 20 meses de situação pandémica, pelo que “nunca às políticas públicas e aos seus decisores foi imposta uma ação tão exigente, celeridade e assertividade nas opções estratégicas, orçamentais e na capacidade de decisão transversal em domínios, seja na economia, educação, cultura, saúde, coesão social e territorial e nas transições climática e digital”.