A tradição do cozido à portuguesa, à mesa no Domingo Gordo, aquele que antecede a terça-feira de Carnaval, encontra na região Minho-Lima uma forte expressão. O arranque dos Domingos Gastronómicos começa a 19 de fevereiro.
O cozido de Ponte da Barca, uma iguaria de promoção da gastronomia local de seis que vão ser apresentadas ao longo do ano, distingue-se por ser confecionado com os enchidos, as carnes e legumes da região, aos quais se junta o saber–fazer tradicional da mão que o prepara e que lhe dá o seu tão especial sabor.
“Ponte da Barca é um concelho que tem a tradição de bem servir e receber”. Quem o diz é Augusto Marinho, presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca, para quem esta iniciativa de promoção da afamada gastronomia barquense, acompanhada do igualmente famoso vinho verde da região, serve, ainda, de “pretexto” para os “apreciadores de boa comida” desfrutarem também “de um concelho de uma beleza ímpar, inserido em pleno coração do Parque Nacional da Peneda-Gerês, com tudo o que de mais minhoto e verdadeiramente marcante tem para oferecer”.
Os oito restaurantes que aderiram à rota do bom gosto, a saber: Casa dos Leitões; Churrasqueira Barquense; Emigrante; Jaime Gomes; Novas Pontes; O Moinho; O Tasco; e Santana, casas de bem comer vão oferecer, de resto, entre outros restaurantes locais, durante seis domingos (entre os meses de fevereiro e novembro), os melhores aromas e sabores do Alto Minho, dos quais fazem parte a Lampreia, a Posta Barrosã, o Cabrito à Serra Amarela, o Naco à Terra da Nóbrega e o Sarrabulho.
A todos estes atrativos gastronómicos, regados pelo bom vinho verde que a Adega Cooperativa de Ponte da Barca oferece e que fazem as delícias de qualquer apreciador da boa cozinha, alia-se o vasto programa cultural e patrimonial que tão bem caracteriza todo o concelho de Ponte da Barca.