D. Anacleto Oliveira – morrer foi lucro

Em Santa Marta de Portuzelo, a notícia da trágica morte de D. Anacleto foi recebida com grande consternação, independentemente da postura das pessoas perante a religião católica. Graças à sua presença nas celebrações do Sacramento do Crisma, o amado Bispo era visto como um excelente comunicador, com especial propensão para cativar a atenção dos jovens.

Na sua visita pastoral a Santa Marta de Portuzelo, em junho de 2017, a admiração que já existia estendeu-se à generalidade da população, criando grande empatia graças à imagem de pastor afável, amigo e próximo (as fotos inseridas são disso testemunho).

Não temos a ousadia do encómio, pelo risco que corremos de diminuir tão querido pastor, mas não tememos dizer que tivemos entre nós uma ‘cópia’ de S. Bartolomeu dos Mártires, tal o gosto e a alegria de D. Anacleto em sentir o cheiro das suas ovelhas e a ânsia de formar e evangelizar.

Bispo Paulino em toda a aceção da palavra, imitou S. Paulo na forma de ser e estar, em coerência com o seu lema “Escravo de todos” e na qualidade prolífera manifestada com a elaboração e publicação das suas cartas pastorais, tesouros magníficos para reflexão de todos. Resta a consolação da esperança trazida pela feliz coincidência da Liturgia da Palavra proclamada entre os dois domingos da sua partida: no anterior (24.º do Tempo Comum), S. Paulo diz que “nenhum de nós vive ou morre para si mesmo, antes vive ou morre para o Senhor”; no seguinte, o mesmo S. Paulo afirma que, para Ele, “viver é Cristo e morrer é lucro”. Que assim seja.

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