O conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) vai ficar reduzido a dois elementos, após a renúncia, com efeito a 01 de outubro, da diretora clínica e, no final do mês, da enfermeira diretora.
Contactada pela agência Lusa, fonte do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) disse que “a diretora clínica apresentou, em agosto, a renúncia ao cargo no conselho de administração da ULSAM”, tendo cessado funções no sábado.
Aquela fonte acrescentou que “a enfermeira diretora renunciou também ao cargo no conselho de administração no final de setembro e vai manter-se em funções até final de outubro”.
Em resposta por escrito a um pedido de esclarecimento da Lusa, o presidente do conselho de administração da ULSAM, Franklim Ramos, disse que “a renúncia ao cargo é uma decisão pessoal pelo que só o próprio se deverá manifestar, caso entenda”.
Entretanto, a Administração tinha determinado que os médicos que recusam mais horas extra seriam colocados na escala de urgência e isto deverá afetar as consultas de especialidade programadas e levou a Federação Nacional dos Médicos a contestar a decisão, que considera ilegal, e prometeu avançar com uma providência cautelar.
Enquanto isto, Governo e Ordem dos Médicos reuniram ontem à tarde, quarta-feira.
O encontro, com caráter de urgência, foi pedido no domingo pelo bastonário da Ordem, Carlos Cortes, para quem o sistema público está “à beira do colapso”.