EDP não cortou eletricidade no Prédio Coutinho

A EDP Distribuição declarou no final da semana passada que “não efetuou o corte da energia elétrica no prédio Coutinho, em Viana do Castelo, nem foi contactada para o efeito”. Recorde-se que na quinta-feira, dia 27 de junho, a energia elétrica foi cortada no prédio.

Fonte daquela entidade disse à agência Lusa que lhe “cabe enquanto operadora da rede, executar o corte da energia elétrica por questões de segurança, por indicação do comercializador, por determinação judicial ou administrativa”. Fonte do gabinete de comunicação manifestou ao PÚBLICO que “o corte e a religação de um serviço de eletricidade têm de ser sempre feitos com o conhecimento e a autorização da empresa distribuidora, mas não conseguiu esclarecer quais as eventuais penalizações legais para a entidade que fez o corte”.

A VianaPolis detida em 60% pelo Estado e 40% pela Câmara Municipal explicou, em comunicado, que o corte de eletricidade se deveu a “questões de segurança”, tendo a mesma sido cortada nas frações, permanecendo nos corredores e espaços comuns.

Entretanto, ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, explicou, na sexta-feira passada que o levantamento dos custos suportado pela sociedade VianaPolis desde outubro de 2016 ainda está a ser feito e anunciou que vão processar os últimos moradores do prédio.

“Estamos a fazer a conta de quanto é que está a custar à sociedade VianaPolis (o atraso na desconstrução do edifício). Não poderemos deixar de interpor uma ação judicial para sermos ressarcidos do custo que estamos a ter com a manutenção da sociedade VianaPolis”, disse o ministro à Lusa.

O ministro, que falava à margem de uma conferência sobre hidrogénio promovida pelo IPVC e CIM Alto Minho , em Viana do Castelo, salientou que “a providência cautelar foi aceite e nós contestámo-la. Não há nenhuma razão nem de facto, nem de direito, diferente das anteriores ações que foram sempre decididas a favor da VianaPolis. Temos muita expectativa que a decisão judicial seja semelhante às anteriores e dê razão à VianaPolis”.

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