É um homem da escrita, em circunstâncias variadas. Gosta de livros, de os ler, de os escrever e de os promover. Gosta dos escritores do Vale do Neiva, daí que já tenha feito o inventário dos homens e das mulheres que com a escrita se relacionam e que gravitam pelas bandas do Neiva. Mas também gosta do que durante muito tempo fez, que é o restauro de igrejas. Sobre esta matéria, fala com o prazer próprio de quem ama o que sempre fez.
Veio até nós, para nos oferecer o livro de poemas de Fernanda Ferreira da Costa, popularmente conhecida por Fernanda do Velho, tarefa em que se deixou envolver para que a obra, com 81 poemas em 133 páginas, fosse editada. Considerou esta tarefa como um trabalho emotivo, já que se tratava, primeiro de uma seleção dos muitos poemas que a poetisa produziu em vida, segundo o acompanhamento da produção do livro em todas as fases de edição.
Mas essa tarefa já lá vai. Agora o Mota Leite aceitou o convite que lhe fizemos para que seja o correspondente do nosso jornal para as freguesias do Vale do Neiva, onde ainda não conseguimos chegar. A cavaqueira foi longa, porque, quando se fala de comunicação e cultura em geral, todo o tempo é pouco. Resta-nos agora dizer bem-vindo, Mota Leite, mãos à obra. G.F.M.