O presidente da Câmara de Viana do Castelo pediu uma solução para a “indefinição” na administração da Unidade de Saúde Local do Alto Minho (ULSAM), que está desde novembro reduzido a dois elementos.
“Ou é nomeado um conselho de administração [CA] completo ou é substituído de forma plena, ou transitória até haver um novo governo. Podemos estar a falar de mais cinco ou seis meses até uma normalidade governativa após as eleições [antecipadas] de março. É estranha a indefinição e todo o tempo que já passou. Peço que façam um ‘zoom’ ao distrito e percebam que as coisas não podem continuar assim”, defendeu Luís Nobre, em declarações aos jornalistas no fim da reunião pública do executivo.
O autarca explicou que, em outubro, a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho recebeu a informação de que “foi indicado um nome [de Vitor Herdeiro, para a presidência do CA da ULSAM], que esse nome aceitou”, tendo sido pedido à CIM “que indicasse o seu representante na ULSAM, o que fez”.
A 17 de outubro, o presidente da CIM do Alto Minho, Manoel Batista, disse à Lusa que Victor Herdeiro, nomeado em março de 2021 presidente do conselho diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), já estava “a constituir a equipa” que o acompanhará na administração da ULSAM, assumindo funções em novembro.
Lusa