No dia 11 de abril teve alta o primeiro internado na Unidade de Cuidados Intensivos, UCI-COVID. Fonte da Unidade de Saúde do Alto Minho informou que a estrutura foi instalada no anterior bloco operatório.
A unidade de cuidados intensivos – COVID (UCI-COVID) surge no Hospital de Sta Luzia que integra a Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE exigindo uma reestruturação a nível dos seus serviços. Nascida no anterior bloco operatório com o objetivo de receber doentes com infeção provocada por coronavírus com necessidade de suporte ventilatório criando condições de tratamento efetivo aos doentes e de segurança para os profissionais.
Esta nova unidade de cuidados intensivos está dotada de pressão negativa tendo iniciado a sua atividade com uma capacidade para cinco camas intensivas podendo chegar às 14 camas mediante a evolução da situação pandémica. A unidade tem uma estrutura física que permite receber doentes críticos ainda sem confirmação de teste, podendo estes aguardar em isolamento até à obtenção do resultado. Caso o resultado seja negativo os pacientes transitarão para uma unidade de não infetados sem nunca contactarem com os nossos pacientes COVID positivos.
O serviço dispõe ainda de uma sala operatória a funcionar 24 horas por dia para todos os casos de cirurgias urgentes de doentes COVID -19.
A gestão deste serviço está a cargo de José Caldeiro, diretor de serviço e do departamento de medicina crítica e do enfermeiro-chefe David Lourenço, que “com o trabalho árduo dos profissionais de saúde que integram esta equipa, asseguram um atendimento de qualidade e segurança que vai de encontro às necessidades da população infetada e não infetada”.
Fonte da ULSAM elogia também o “empenho dos serviços farmacêuticos, informáticos, nutrição e serviço de instalações e equipamentos sem os quais nada disto poderia ter sido exequível em tão curto espaço de tempo”.
“Fruto deste trabalho é com extrema satisfação que informamos que no dia 11 de abril registamos o nosso primeiro paciente recuperado após vários dias de ventilação invasiva. A equipa continuará, com profissionalismo e rigor, a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para assegurar a rápida recuperação dos seus utentes”, conclui fonte hospitalar.