Em meados do século, andava preocupadíssimo. O que havia de me acontecer?!… Uma tragédia! De hora em hora dirigia-me ao WC, quase sempre em grande aperto.
Apreensivo, consultei o médico de família.
Solicitou várias análises, e deu-me a triste notícia de que o que melhor seria expor o problema ao urologista.
Recorri à Internet, com auxílio do médico, já que não conhecia nenhum. Após confrontar currículos, escolhemos o que nos pareceu mais indicado.
Fui. Realizou exames, alguns dolorosos, e concluiu que, provavelmente, teria de me submeter a uma operação, depois de realizar as análises que recomendara.
Entretanto, almocei com o amigo Miguel. No desenrolar da conversa, veio à baila a minha desgraça.
Atentamente me escutou. Mas logo me disse que conhecia um sujeito que sofria, como eu, da próstata, mas que controlava a doença comendo sementes de abóbora sem sal.
-” Por que não experimentar?” – interrogou o Miguel.
Pensei de mim para mim: se as sementes não resultarem, também mal não me fazem.
Semanas depois realizei as análises indicadas pelo urologista, e fiquei estupefacto: o P.S.A. descera substancialmente.
Mais tarde soube que este “medicamento” é bastante divulgado – até médicos o usam, – mas não posso deixar de o difundir, para bem dos leitores, porque há sempre quem o não conheça.