Barco começa a operar no dia 27 de dezembro entre as eurocidades
O cais de embarque de Salvaterra do Miño, em Espanha, recebeu, na manhã da última sexta-feira, a cerimónia de apresentação da rota fluvial do rio Minho que contará com uma embarcação turística a operar nas duas eurocidades, Tui-Valença e Monção-Salvaterra do Miño.
O ato contou com a presença do presidente da Câmara de Valença, José Manuel Carpinteira, do vice-presidente da Junta da Galiza, Alfonso Rueda, do Alcalde de Tui, Enrique Cabaleiro, do Presidente da Câmara Municipal de Monção, António Barbosa e da Alcaldesa de Salvaterra, Marta Valcárcel Gómez.
Para José Manuel Carpinteira, “este é um projeto muito importante para reforçar a cooperação transfronteiriça porque tem como eixo central o nosso rio Minho. Com esta rota vamos dar a conhecer melhor o nosso rio, o património natural e ajudar a divulgar, também, o património cultural e gastronómico. Acredito que é um projeto com futuro e, nesse sentido, Valença está empenhada neste projeto que representa mais um elo de ligação na cooperação transfronteiriça”.
A embarcação, com capacidade para 15 pessoas, começa a funcionar no dia 27 de dezembro, na Eurocidade Tui-Valença, operando depois, alternadamente, com Monção-Salvaterra.
O percurso é gratuito, tem a duração de aproximadamente 1h30min e pode ser feito a título individual, com saída às 15h00 (PT).
Não é preciso marcação, subindo a bordo os primeiros 15 passageiros. No caso de grupos, com visitas guiadas às localidades, é necessário efetuar reserva no portal do operador turístico www.hemisferios.org.
O transporte em terra será efetuado em minibus ou comboio turístico. Na fase inicial, estão previstas três rotas turísticas, uma larga e duas curtas. Futuramente, serão lançadas novas rotas temáticas.
O projeto “Rio Minho: Um Destino Navegável” tem como parceiros o Porto e Norte de Portugal, Dirección Xeral do Patrimonio Natural da Xunta de Galicia, e Axencia de Turismo de Galicia. Esta inserido no programa INTERREG V–A España – Portugal (POCTEP) 2014-2020 e implica um investimento de 1.3 ME (75% Feder e 25% comparticipação dos parceiros), resultando na efetivação de um conjunto de medidas e atividades focadas na atratividade e sustentabilidade do rio Minho.