O autarca vianense anunciou, na última reunião de Câmara, que o Governo contemplou no Plano Nacional de Investimentos 2030 um projeto para o porto de mar, no valor de 90 milhões de euros.
José Maria Costa manifestava muito “regozijo” por o Governo ter incluído duas obras para o concelho de Viana do Castelo. Uma diz respeito ao porto de mar e pretende “a reabilitação do molhe norte do porto, melhoria das condições de operacionalidade do porto, dotando-o de equipamentos de movimentação de carga e infraestruturas adequadas, com vista a melhorar as condições de operacionalidade e também a criação de cais e equipamentos de receção de navios e passageiros de cruzeiros com o objetivo de tornar o porto de mar de Viana do Castelo num destino de cruzeiros turísticos capaz de atrair mais de 10 mil turistas por ano”.
Para além desta área, o Plano Nacional de Investimento (PNI) prevê ainda a construção do acesso da A28 à Zona Industrial do Neiva. “O Vale do Neiva tem muitas unidades empresariais e é responsável por cerca de 30 por cento das exportações e tinha dificuldades do ponto de vista das acessibilidades. Nós já temos o estudo prévio e logo que o Plano seja aprovado iremos iniciar o trabalho de concertação com as Infraestruturas de Portugal para que possa ser dada sequência para a sua execução no futuro”, explicava o autarca vianense.
José Maria Costa frisava ainda o “grande empenho” da ministra do Mar para incluir o porto de Viana do Castelo no PNI. O valor de investimento previsto situa-se nos 90 milhões de euros. O porto de Viana acolherá, no futuro, cruzeiros de média dimensão. “Iremos ter uma infraestrutura junto ao Gil Eannes para que os passageiros de Cruzeiro possam sair em plena área da frente ribeirinha”, sublinhava o autarca vianense.
“Estes investimentos não estavam incluídos no anterior Plano de Investimentos do anterior Governo”, dizia José Maria Costa. Adiantando também que “o porto de Viana é relevante na região Norte e pode ter um papel diferente na área do turismo”.
O Plano consubstancia a estratégia do país para uma década de convergência com a União Europeia, de forma a permitir que Portugal possa responder adequadamente aos desafios globais que se perspetivam para a próxima década, assentando em três pilares: Coesão, Competitividade e inovação e a Sustentabilidade e Ação Climática.