Viana desenvolve aplicações para “resolver problemas reais”

O Município de Viana do Castelo desenvolveu duas aplicações informáticas para colmatar “duas necessidades”. A Sirene e a Viana +Acessível já estão disponíveis e foram apresentadas na sessão do Roteiro INCoDe, que decorreu na última quinta-feira em Viana do Castelo.

Na parte da tarde, e com moderação do vereador Ricardo Rego, decorreu a apresentação das iniciativas locais. As aplicações Sirene e Viana +Acessível foram desvendadas como “projetos inovadores”. 

A primeira permite, em tempo real, que os militares da PSP registem as ocorrências da sinistralidade na área urbana de Viana do Castelo. “Todos os dados são lidos em tempo real”, manifestava a responsável pela aplicação. Carina Talina referia que “anteriormente existia uma folha de ocorrência, que era enviada para os serviços municipais”. Após essa receção era necessário introduzir numa plataforma digital. Desta forma, a mentora da aplicação garante que “com a informação recolhida podemos mitigar a sinistralidade. Será uma ferramenta bastante interessante na área da mobilidade e nas decisões do Município”.

A Viana + Acessível foi desenvolvida, em parceria com o IPVC, e permite que pessoas com dificuldade de mobilidade possam encontrar a melhor forma de se deslocar na cidade. “Temos um sistema de identificação geográfico”, explica a professora do IPVC, responsável pelos pojetos de Transformação Digital. Sara Paiva destaca o trabalho feito com várias entidades ligada à deficiência para a definição dos melhores trajetos a percorrer. “Temos uma rede definida por cores, consoante a necessidade do utilizador”, dizia Sara Paiva. 

Na sessão foram também apresentados o projeto Atlantis, que desenvolve os robos para a manutenção das eólicas offshore e o Datacolab, que destacaram as ofertas de trabalho na área das novas tecnologias. 

O vereador Ricardo Rego concluiu: “Temos de acabar com o mito de que para trabalhar em tecnologia temos de ir para fora do concelho ou país. Temos estes projetos aqui em Viana”, frisava. Adiantando ainda que “temos de ter a capacidade de reter talento”.

De manhã, o autarca vianense,  assumiu a vontade de “criar um ambiente acolhedor” para “todas as atividades em torno da tecnologia, para as empresas tecnológicas e para os serviços partilhados”. 

Na sessão de abertura do Roteiro INCoDe.2030 – “Tecnologias Disruptivas”, Luís Nobre referiu querer fazer parte “deste ecossistema nacional disruptivo e fazê-lo acontecer a nível local”.  

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