VianaMar: ícone da cidade e do turismo

É um dos mais emblemáticos restaurantes de Viana do Castelo, o VianaMar, situado em plena Avenida dos Combatentes. Com mais de meio século de existência, é um ícone da cidade e do turismo da região, em que a temática ligada ao mar predomina. Alvo de uma profunda requalificação, sem desvirtuar o conceito original, implicou um investimento na ordem dos 200 mil euros e compreendeu a ligação do bar e restaurante a uma nova sala, onde funcionaram os escritórios da AVIC. Renovados ainda a cozinha, os vestiários, casas de banho e espaços de apoio. O espaço está ainda dotado de uma ampla esplanada.
Um espaço que é “uma mais valia para quem nos visita”, como observa, e bem, Valdemar Cunha, o seu atual proprietário, filho de António Cunha, conhecido empresário vianense que fundou o grupo AVIC e abriu este espaço, no distante ano de 1965, juntamente com António Gomes (“Gomes da Amorosa”).

A requalificação do espaço teve o apoio do conhecido arquiteto vianense Rui Martins, destacando-se, no mesmo, uma área alusiva ao histórico veleiro/pesqueiro Maria Manuela que serve, também, para uma garrafeira de coleção. Há também importantes réplicas dos navios, também ligados à pesca, Vasco d’Orey, San Ruy e do próprio Maria Manuela (que, há volta de uma década, estiveram para ir para o Museu Municipal e Valdemar Cunha adquiriu), a par de quadros de desenhos com outras embarcações, da autoria de Telmo Gomes. Numa das paredes, iluminada, está colocada uma imensa pedra vinda do Golfo Pérsico (minas de águas profundas).

Na ementa, variada, a aposta vai, como não podia deixar de ser, para o peixe e marisco. Arroz de marisco, arroz de tamboril, gambas e bacalhau à Vianamar destacam-se, embora estejam disponíveis muitos e diferentes pratos. O local propicia-se tanto a convívios familiares e de amigos, como a encontros de empresas e de homens de negócios.

No restaurante continua a trabalhar a mesma equipa-base na qual o proprietário se orgulha: Laura (na cozinha), Alex (bar) e Humberto (parte de restaurante). “Eles próprios são, também, a garantia da qualidade do espaço cuja importância para Viana é incontestável. Durante o período que fechou para obras, era notório como a Avenida dos Combatentes parecia estar a perder vida”, como observavam diversas pessoas.

“Jamais deixarei o VianaMar”, garante Valdemar Cunha, lembrando, a propósito, os fatores sentimentais que o ligam ao espaço, à sua importância e à equipa que ali trabalha.

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