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ictor Emanuel Marnoto Herdeiro, é o novo presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULSAM) do Alto Minho, anunciou, na terça-feira, presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.
Manoel Batista adiantou que Victor Herdeiro, nomeado em março de 2021 presidente do conselho diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), “já está a constituir a equipa” que o acompanhará na administração da ULSAM e assumirá funções em novembro.
Licenciado em Direito, com uma especialização em Administração Hospitalar, Victor Herdeiro tem 53 anos de idade e desempenhou o cargo de vice-presidente da Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica – AICIB.
Presidiu ao conselho de administração da Unidade Local de Saúde de Matosinhos, tendo também integrado o Núcleo Executivo da Comissão Nacional para o Desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório. Anteriormente, foi administrador hospitalar no Hospital Geral de Santo António, no Porto, e no Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro.Antes, mas Já, mas no meso, tinha de ter rapidamente uma nova administração, porque “prolongar no tempo a atual situação não é solução”.
“Tem de haver uma nova administração. Prolongar no tempo a atual situação não é solução. Só peço urgência e competência na solução que vier a ser tomada”, afirmou Luís Nobre, antes do período da ordem do dia da reunião do executivo camarário.
O conselho de administração da ULSAM, cujo mandato terminou em 2019, ficou reduzido a dois elementos, após a renúncia,da diretora clínica e da enfermeira diretora.
Com a saída da enfermeira diretora, no final do mês, o conselho de administração da ULSAM ficaria reduzido ao presidente, Franklim Ramos, e a uma vogal. O médico, que completa 68 anos em dezembro, começou em 2008 por desempenhar as funções de diretor clínico do hospital de Santa Luzia, sendo que entre 2011 e 2013 acumulou a direção clínica hospitalar com a presidência do conselho de administração daquela estrutura. Em 2014, assumiu o cargo de presidente, em exclusivo.
O conselho de administração da ULSAM é composto por cinco elementos, sendo que o lugar ocupado pelo representante dos 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo está por ocupar desde as últimas eleições autárquicas de 2021.
O presidente da câmara, que respondia a uma interpelação do vereador do PSD Eduardo Teixeira sobre a ausência, há dois anos, de um representante dos 10 concelhos do distrito no conselho de administração da ULSAM, disse que essa questão estava a ser trabalhada CIM do Alto Minho.
“Segundo Luís Nobre, a manutenção do atual conselho de administração “foi compreensível” durante a pandemia de covid-19 e mesmo no período seguinte, mas tem de haver uma mudança “o mais rápido possível”.
Disse que essa posição foi transmitida em maio ao atual presidente do conselho de administração da ULSAM, Franklim Ramos, e ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, que “assumiu um calendário que não foi cumprido”.
Questionado pela vereadora da CDU, Cláudia Marinho, sobre o impacto da recusa dos médicos da ULSAM em fazer mais do que as 150 horas extraordinárias definidas pela lei, Luís Nobre disse estar “preocupado” e “disponível” para receber aqueles profissionais de saúde.
“O serviço de cirurgia já está afetado pela recusa dos médicos em fazer mais do que as 150 horas extraordinárias. Na reunião que mantive com os profissionais de saúde fui informada que o serviço de medicina será o próximo a ser afetado”, alertou Cláudia Marinho.
Na resposta, o presidente da Câmara Municipal disse estranhar que os profissionais de saúde da ULSAM ainda não lhe tenham pedido uma audiência.