O Eixpressões continua e assinala este ano de 2024 a sua 11.ª edição! Nascido no âmbito de Viana do Castelo – Capital da Cultura do Eixo Atlântico, o Encontro de Teatro Popular do Noroeste Peninsular, conheceu, de 2011 até à atualidade, vários formatos e dimensões. Esta constante reinvenção é fruto da necessidade de se adaptar às circunstâncias, a fim de permitir a sobrevivência de um projeto cultural que, por diversas razões válidas, se quer consolidado.
No dia 13 de julho, festejar-se-á o teatro popular no lugar repartido por três freguesias vianenses do Vale do Neiva, o Largo das Neves. Este bastião do Auto da Floripes, reforçará a sua centralidade na salvaguarda do património imaterial. Este ano, continuarão as marchas populares, os bombos e gigantones, as concertinas e as gaitas-de-foles, bem como o teatro, a música e a dança. A par disso, teremos o jogo do pau, o canto à capela e o fado, “Património Imaterial da Humanidade”. O programa é diversificado e preenchido, onde, através de múltiplas manifestações artísticas, se conjuga cultura, animação e diversão.
Este projeto cultural, iniciado e continuado pelas mãos da Câmara Municipal de Viana do Castelo e do Núcleo Promotor do Auto da Floripes 5 de Agosto, realiza-se desde 2011, com os propósitos de valorizar, preservar e promover o teatro popular. Em sintonia, tem procurado, igualmente, reforçar o intercâmbio cultural no noroeste peninsular e afirmar Viana do Castelo e o Auto da Floripes como dinamizadores do teatro popular ibérico. Com efeito, o palco das Neves será a expressão máxima da cultura popular através de uma mescla de dança, teatro, música e mímica.
No presente ano, o cartaz destaca novamente o Auto da Floripes, uma vez que este se afirma como palco e motor do Eixpressões, e apresenta um programa que volta a privilegiar manifestações locais, como é o caso da adaptação com “A vida de S. João”, as Marchas Populares de Subportela e da Ribeira (ambas de Viana do Castelo) e o excerto do “Auto da Floirpes” de Palme (Barcelos). No entanto, a jornada de teatro popular não deixa de contemplar diversos géneros e representatividades territoriais. Destaque para a participação da comunidade galega de Cervo e do Fado – Património Imaterial da Humanidade.