Pavimentação das estradas avança em Vilar de Mouros

A execução da rede de saneamento de Vilar de Mouros continua a avançar, com vários quilómetros de coletores já colocados e parte das pavimentações também realizadas. A natureza do terreno, porém, não permite acelerar mais o processo e a obra é acompanhada com particular cuidados por técnicos e autarcas, tendo sido objeto de mais uma visita há poucos dias, por parte do vereador das Obras Públicas, Rui Lages.

A instalação da rede de saneamento na freguesia de Vilar de Mouros, um investimento que ronda os 800 mil euros e que vai garantir a qualidade do serviço prestado às populações e a sustentabilidade dos sistemas, está a revelar-se mais difícil do que se previa no início e tudo por causa da natureza do solo encontrado em vários locais. O empreiteiro foi surpreendido com um tipo de rocha muito difícil de trabalhar, impossível de “vencer” a não ser com recurso a pequenas explosões. A proximidade das habitações, porém, exige um cuidado acrescido, para que não exista qualquer perigo e para que a total segurança seja garantida, e a obra acabou por sofrer um atraso.

“Os trabalhos revelaram-se mais difíceis do que tínhamos previsto, como já temos explicado, mas o esforço financeiro da Câmara e o sacrifício que a população está a fazer, ao conviver com a obra durante mais tempo do que todos pretendíamos, vai valer a pena”, diz Rui Lages.

“De facto” – continua o vereador – “não era justo nem fazia sentido que aquele território permanecesse sem infraestruturas básicas. Sabíamos que era uma obra pesada e morosa, mas não podíamos adiar, porque a população de Vilar de Mouros tem tantos direitos como a restante população do concelho. Agora, sabemos que as obras causam sempre inconvenientes, às vezes mais do que prevemos e foi o caso, por razões que não dominamos e que se prendem, como já sabemos, com a natureza do solo”.

Apesar das contrariedades, a pavimentação avança e continuará numa fase já próxima, como que devolvendo a normalidade às estradas e aos caminhos, mas qualidade também. O investimento, cerca de 800 mil euros como referimos, é financiado pelo POSEUR em 85% sendo o restante suportado pelo Município de Caminha.

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