Foi no passado dia 28 de março que os presumíveis amigos do alheio, visitaram a Montaria, tendo anteriormente estado em outras localidades, da Serra d’ Arga, onde fizeram outras visitas.
Desta feita, logo pelas 8h30, Maria A. Malheiro Martins, minha mãe, após se ter deslocado à mercearia para recolher o pão de consumo diário e encontrando-se já numa cozinha regional (desativada) anexa à sua habitação, no 1º andar, foi surpreendida por duas meliantes, que sem prévia autorização entraram dentro da propriedade. Em seguida, a primeira segurou-lhe as mãos, impedindo-a de se mover, enquanto a outra comparsa batia na porta de entrada da habitação, com intuito de se certificar se haveria alguém dentro da residência. O objetivo era entrar à vontade e furtar o que lhe aprouvesse enquanto a Dª Maria (minha mãe) se encontrava segura pelas mãos da outra sócia.
Apesar dos constantes apelos para que a libertassem, durante cerca de cinco minutos, nada aconteceu.
José Malheiro (meu irmão) encontrava-se dentro da residência, ainda em descanso, dentro de seu quarto em frente à porta de entrada, gozando o último dia de férias, abriu a porta e deparou-se com as supostas invasoras. Uma delas ainda segurava a mãe pelos pulsos. Apesar de continuar a apelar para que a soltassem, referindo que chamaria pelo filho mais velho que era GNR e foi nesse momento que se conseguiu libertar.
As invasoras saíram em direção à estrada, onde se presume que teriam um Wolkswagen Passat cinzento escuro, com mais duas meliantes e um sujeito de sexo masculino, que as ajudou na fuga.
Em seguida, eu, Domingos Malheiro que acabava de sair do descanso, não me tinha apercebido de nada, porque estava no lado oposto da habitação. Foi-me relatada a situação pelos familiares e telefonei, de imediato, para a GNR de Lanheses que se deslocaram à habitação e depois seguiram para a freguesia de Dem tendo, em conjunto com outra patrulha de V.P. de Âncora, feito a detenção. Bom trabalho aos soldados da GNR.
Após serem levados ao Sr. Dr. Juíz do tTibunal de Viana do Castelo foi-lhes aplicado como medida de coação o Termo de Identidade e Residência e mandados em liberdade.
Esta quadrilha já vem sendo indiciada de vários assaltos a diversas residências no nosso país, sobretudo a idosos e estiverem sob a miragem das forças de segurança, que culminou com a detenção.
Falecimento
Foi no passado dia 18 do passado mês de março que partiu para a eternidade o nosso amigo António da Costa, empresário de hotelaria, em Almada, em situação de aposentado, casado no lugar de Espantar.
O Sr. António era uma personalidade estimada pela sua simplicidade, caráter e bondade pelos seus conterrâneos e clientes, pelo que deixou na Montaria, um clima de profundo pesar e consternação.
À família enlutada apresentámos as nossas mais sinceras e profundas condolências
E agora após este período de sofrimento, Deus lhe dê o eterno descanso.