O presidente da CIM Alto Minho, participou, em Lisboa, na Audição Pública sobre o Programa Nacional de Investimentos 2030, onde se congratulou pelo facto dos projetos serem consensualizados para uma década e onde pediu que alguns projetos fundamentais para o Alto Minho fossem incluídos nesta estratégia nacional.
José Maria Costa sublinhou que, considerando as prioridades de investimento da Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial (Alto Minho 2020) e o respetivo plano global de ação, é de enaltecer o facto de ter existido uma preocupação nacional em consensualizar um plano de investimentos para uma década, que não estejam sujeitos a ciclos políticos ou a mudanças de trajetória a meio do percurso.
“A CIM Alto Minho revê-se no atual plano nacional no que diz respeito à modernização da Linha do Minho, nos acessos rodoviários e marítimos ao porto de mar de Viana do Castelo e no reforço do potencial do porto de mar de Viana do Castelo, bem como nas ligações rodoviárias às áreas de acolhimento empresarial”, destacou o autarca.
Jose Maria Costa aproveitou, no entanto, para apresentar algumas ações a ser incluídas neste debate público e que não estão contempladas no documento inicial como a conclusão do IC1 de Caminha até Valença, as ligações rodoviárias às áreas empresariais de Mogueiras, o acesso ao Minho Park (Parque Empresarial de Monção), a ligação da A3 à Plataforma Logística de Valença e as melhorias das acessibilidades aos parques industriais de Calvelo, Gemieira e Queijada.
“Solicitamos ainda a qualificação dos níveis de acesso e qualidade de serviços do aeródromo do Alto Minho, em Cerdal, uma infraestrutura que, pela sua proximidade às áreas empresariais do Alto Minho e da Galiza, pode vir a desempenhar um papel importante na aviação civil”, realçou o autarca e presidente da CIM, que aproveitou ainda para pedir que, no Plano Nacional de Investimentos, fosse considerado o Eixo Prioritário para a Consolidação do Ciclo Urbano da Água, atendendo a que irão ser necessários nos próximos anos avultados investimentos neste sector para os adequar à Estratégia das Alterações Climáticas”.
De lembrar que PNI 2030 é parte integrante do Portugal 2030 (PT 2030) e concretiza a parte da sua estratégia de investimentos estruturantes. Neste contexto, o PNI 2030 será o instrumento de definição das prioridades de investimentos infraestruturais estratégicos de médio e longo prazo, nos setores da Mobilidade e Transportes, Ambiente e Energia. Abrange as infraestruturas de nível nacional localizadas em Portugal Continental, estrutura-se por projetos ou programas com investimentos superiores a 75 M€ e tem um horizonte temporal de 10 anos.