O Grupo Folclórico de São Paulo de Barroselas está a assinalar, ao longo de 2020, os 50 anos de existência. O programa comemorativo do meio século de existência incluiu uma Sessão Solene de abertura das celebrações, num momento que contou com a presença do autarca de Viana do Castelo, dos vereadores da Cultura e do Desporto, da presidente da Assembleia de Freguesias e presidente da União de Freguesias de Barroselas e Carvoeiro e do presidente da Associação de Grupos Folclóricos do Alto Minho, responsáveis pelo grupo e pelos Passionistas, para além de convidados e entidades.
José Maria Costa referiu a importância de ser feita uma reflexão mais alargada sobre o papel do Museu do Traje e os grupos folclóricos para a cativação de mais jovens para a causa da etnografia e da cultura popular, bem como a afirmação deste património como património nacional.
No final da sessão, o presidente da Direção, padre Nuno Filipe Martins, em nome da direção, homenageou os dois fundadores do grupo.
O primeiro nome dado ao Grupo S. Paulo da Cruz foi simplesmente “Grupo S. Paulo”. Nasceu quando se formaram os primeiros Missionários Passionistas Portugueses, cujos primeiros anos de formação tiveram lugar no Seminário de Barroselas. O grande impulsionador do grupo foi o padre João Bezerra, dando os primeiros passos para a sua fundação no ano 1966. O Grupo S. Paulo começou por ser um Grupo de Teatro e de Desporto, tendo o Setor do Folclore sido fundado em 1970. Atualmente, o grupo conjuga Folclore, Coral, Teatro, Juventude e Desporto.
O Grupo Folclórico de São Paulo de Barroselas tem como missão divulgar o património etnográfico dos povos do Vale do Neiva. Rigoroso na recolha, preservação, estudo e divulgação do folclore, etnografia, e da cultura popular, tem tudo feito para dignificar a sua imagem e a da terra que representa.