As medidas apresentadas pelos responsáveis governativos pelas áreas da economia e das finanças , para minimizar o impacto do surto COVID – 19 , não são suficientes para a Associação Empresarial de Viana do Castelo. Cunha Júnior, presidente da Direção considera, até, que nem tratam da mesma maneira todos os sectores de actividade.
Desde logo, salienta, é imperioso que o sector do comércio e serviços tenha também acesso aos apoios agora mencionados. “O comércio representa mais de 700.000 ativos, dos quais 500.000 a trabalhar em micro, pequenas e médias empresas. Os restantes serviços empregam mais de um milhão de trabalhadores. Os apoios terão de ser urgentemente operacionalizados para chegarem o mais rapidamente possível à economia.
Como (…) referimos em Carta Aberta dirigida ao Ministro Adjunto e da Economia, urgem procedimentos e processos simples e rápidos e atitude colaborativa e interventiva de todos os Agentes para a rápida disponibilização desses apoios.”
Entre os apoios que reivindica, está a bonificação das taxas de juro associadas às linhas de crédito anunciadas; o apoio excepcional à família para trabalhadores por conta de outrem, e o pagamento das ausências destes fora dos períodos de interrupção lectiva; e a impossibilidade de , durante o período de contingência , não ser passível fazer acções de despejo de inquilinos por falta de pagamento das rendas.
“Serão necessárias muitas medidas adicionais e reforço da atuais”, reforça a AEVC.