Mazarefenses tentam proteger-se do coronavírus

O novo coronavírus (SARS-CoV-2 ou vírus da síndrome respiratória aguda grave 2) foi identificado pela primeira vez em dezembro de 2019, em Wuhan, na China. Desde então, a COVID-19 (Doença por Coronavírus 2019), não pára de espalhar-se pelo mundo, tanto que, no passado dia 11 de março de 2020, a OMS a declarou como pandemia, tendo já atingido mais de 180 países em menos de quatro meses.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) tem seguido o desenvolvimento da COVID-19, emitindo informação em atualização permanente, conforme a evolução do surto. A informação sobre o vírus, o procedimento em caso de sintomas e as medidas de proteção que todos devem adotar, são divulgados repetidamente, apelando à responsabilidade de todos os cidadãos. A segunda semana deste mês de março foi marcante a nível nacional.

Após conhecimento de alguns casos de COVID-19 entre as comunidades educativas portuguesas, deu-se o encerramento voluntário de várias instituições, situação analisada pelo governo que acabou por anunciar, a 12 de março, o fecho de todos os estabelecimentos de ensino, a partir de 16 de março, para prevenção do contágio.

Gradualmente, de forma voluntária, ou por imposição, inúmeras estruturas têm anunciado o encerramento por tempo indeterminado, favorecendo o isolamento social como medida preventiva e de contenção da infeção pelo novo coronavírus. Passamos do estado de alerta para o estado de emergência. Ouvimos, repetidamente, que para nos protegermos da COVID-19 precisamos de distanciamento social, de etiqueta respiratória e de reforçar as medidas de higiene, como lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou com uma solução de base alcoólica.

Na nossa Freguesia não pode ser diferente. Para o bem de todos, devemos acatar as orientações da DGS.

Cumulativamente ao fecho da escola de Mazarefes, também, os cafés se encontram temporariamente encerrados. Outros estabelecimentos comerciais, que permanecem abertos, fazem atendimento condicionado. A nível paroquial foram suspensas, desde dia 14 de março e até nova indicação, as celebrações eucarísticas e os mais diversos atos ligados à igreja, à exceção dos funerais que passam a ter a participação restrita da família e nos quais não deverá ocorrer contacto físico.

Por outro lado, a Comissão de Festas, após articulação com os nossos Párocos, a Câmara Municipal de Viana do Castelo e a Junta de Freguesia, comunicou a efetiva anulação da realização da festa em honra de N. Sra das Boas Novas e S. José 2020, prevista para os dias 17 a 20 de abril. Conforme pode ler-se na publicação de 18 de março, na página https://www.facebook.com/boasnovas.romaria a mesma comissão compromete-se a realizar a festa em 2021, assumindo a transição dos contratos estabelecidos e garantindo a utilização dos fundos e donativos arrecadados até ao momento.

No âmbito social, a direção do Centro Social e Paroquial de Mazarefes divulga que realiza, gratuitamente, a entrega de medicamentos e produtos de supermercado, indispensáveis, aos idosos e pessoas sem retaguarda familiar, residentes na nossa freguesia, para que estes não saiam de casa. Para o efeito, devem ligar o 926381615.

Num registo humorístico, através da sua página no facebook, o Centro de Atletismo de Mazarefes que, entretanto, comunicou a interdição temporária dos espaços ligados ao clube, tem vindo a publicar pequenos desafios para que, em casa, os atletas (e toda a gente) possam continuar a fazer algum exercício físico durante este período anómalo.

Apraz-me concordar com o Papa Francisco que numa entrevista pelo jornalista espanhol Jordi Évole, para um programa de televisão transmitido a 22 de março, afirmou: “Eu tenho esperança. Tenho esperança na humanidade”… “tenho esperança nos povos”, que “tirarão lições dessas crises para rever suas vidas. Vamos sair melhores. Menos, é claro, muitos ficam no caminho e é difícil. Mas, tenho fé, vamos sair melhores”.

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