O início das aulas do Secundário continua a ser adiado. Hoje, o primeiro-ministro, após o Conselho de Ministro disse que poderá ainda haver aulas presenciais para este nível de ensino.
O Governo optou por adiar a decisão, continuando a acompanhar a evolução da situação para “confirmar se e quando se iniciarão em segurança as aulas presenciais do 11.º e do 12.º anos”.
“Iremos assim trabalhar em dois planos. Aquele que preferimos, de poder retomar parcialmente as aulas presencias do 11.º e do 12.º durante o mês de maio, sem excluir, como plano B, termos de prosseguir exclusivamente o ano letivo com ensino à distância, se a evolução da pandemia assim o exigir. Em qualquer caso, para assegurar o maior distanciamento social, o menor tempo de permanência na escola e a melhor higiene, as atividades letivas presenciais serão sempre muito limitadas”, referiu o primeiro-ministro.
O Governo mantém em aberto as opções “de poder retomar parcialmente as aulas presencias do 11.º e do 12.º durante o mês de maio”, ou de “prosseguir exclusivamente o ano letivo com ensino à distância, se a evolução da pandemia assim o exigir”, disse.
Por serem anos decisivos “para a conclusão de um longo processo educativo, seja para acesso ao ensino superior, seja para ingressar na vida ativa, é particularmente importante que ainda possamos retomar as atividades letivas presenciais”, afirmou o primeiro-ministro.
António Costa falou do calendário exames nacionais, que é adiado. “A primeira fase [decorre] entre 06 e 23 de julho e a segunda fase entre 01 e 07 de setembro”.
Aulas presenciais sob condições especiais
Quando o Governo decidir retomar as aulas presenciais, estas “abrangerão os alunos do 11.º e 12.º anos, permanecendo os do 10.º ano em regime de ensino à distância”, e “só haverá aulas presenciais das 22 disciplinas que são sujeitas a exame específico para o acesso ao ensino superior, continuando todas as outras disciplinas a serem ministradas à distância”, e “os alunos só realizarão os exames de que necessitam para o acesso ao ensino superior”.
Ao mesmo tempo, as direções escolares “tomarão as medidas adequadas para que as aulas decorram com o respeito do distanciamento e higienização adequados” e “alunos, professores e trabalhadores não docentes utilizarão máscara de proteção no interior da escola, que será disponibilizada pelo Ministério da Educação”, até ordem em contrário da Direção-Geral de Saúde.