Caminha junta 17 músicos para celebrar 46 anos do 25 de Abril de 74

Dezassete músicos do concelho de Caminha vão interpretar canções imortalizadas por Zeca Afonso, Amália Rodrigues, Bob Marley, Roberto Carlos e tantos outros nomes grandes da música nacional e internacional, sábado à noite, a partir das 21h, tendo como palco o Valadares, Teatro Municipal de Caminha. O Concerto 25 de Abril será emitido nas redes sociais do Município, a partir das 21h.

O espetáculo foi gravado durante três dias, respeitando todas as regras de segurança, mas preservando ao mesmo tempo a memória da Revolução dos Cravos, que 46 anos depois, não podíamos deixar de celebrar.

As condições excecionais impostas pela pandemia Covid 19 obrigaram o Município de Caminha a alterar a programação prevista para as comemorações dos 46 anos de Abril, tendo-se optado por manter o evento em si, mas alterando o figurino tradicional. Assim, não se realizará o hastear da Bandeira nem a Assembleia Municipal especial, protocolar e comemorativa da Revolução, onde, por iniciativa deste Executivo, todas as forças políticas intervêm.

Com outro paradigma, imposto pelas restrições essenciais de segurança, mas mantendo a pluralidade e abertura a todas as forças partidárias representadas na Assembleia Municipal, foram gravadas em vídeo as intervenções dos representantes da CDU, PPD/PSD e PS, bem como do Presidente da Câmara Municipal e do Presidente da Assembleia Municipal.

A celebração dos 46 anos de Abril terá início pelas 10h00, na página do Facebook do Município de Caminha, com as diversas intervenções, que serão publicadas com o intervalo de duas horas.

Pelas 21h, em simultâneo no sítio oficial na Internet do Município de Caminha e na página de Facebook oficial, será transmitido o Concerto 25 de Abril, com a participação dos músicos João Terleira, Eva Mina, Rita Paredes, José Meira, Joaquim Ribeiro, Tânia Esteves, José Paulo Ribeira, Paulo Franco, Ricardo Gomes, Pedro Gomes, Marco Lima, Tatiana Freire, Marco Brentner, Evita Brentner, Tiago Garrinhas, Jaime Alvarez e Paulo Baixinho.

As redes sociais oficiais tornaram-se assim a alterativa encontrada para uma celebração plural, livre, condicionada apenas pelo estado de emergência que o país vive e em respeito pelas recomendações da Direção Geral de Saúde..

Como já referiu o presidente da Câmara, Miguel Alves, “Caminha não podia deixar de celebrar Abril, os seus heróis e os seus valores. Fá-lo-á de um modo diferente do habitual, mas com a mesma substância: festejando a Liberdade, honrando a História, comemorando a Democracia e valorizando a Cultura”.

Esta foi igualmente uma forma de ajudar quem trabalha na música, no som e na luz, atividades que estão também a passar um mau bocado por causa do cancelamento de concertos – quisemos juntar o agradável ao útil”, concluiu Miguel Alves.

 

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