Em janeiro, os nossos campeões já nos vão habituando aos prémios de campeões nacionais que a Câmara Municipal relembra na sua gala anual, Diogo Fontelo, quatro vezes campeão nacional, foi o principal nome do desporto de Subportela. Mas outros nomes deverão ser lembrados, Inês Cruz, hoje a morar fora de Subportela, mas com raízes subportelenses foi outro nome mencionado ao ser campeã nacional também em remo.
Este ano dificilmente se conseguirá voltar a ouvir falar de desporto e atletas de Subportela. Ana Silva, que paulatinamente vai marcando o seu nome na esgrima nacional, viu-se impedida pela pandemia a melhorar os seus, já de si, excelentes resultados como esgrimista. Também Danilo Rocha, com raízes em Subportela, se viu impedido de participar nos zonais de natação onde tinha atingido os mínimos nos 1500 metros, e onde lutaria por um lugar nos nacionais de natação para o seu escalão representando o Viana Natação Clube.
Na cultura, o tempo também parou, se os eventos que a AS ia levando ao alto de São João foram interrompidos e mesmo as festas populares que traziam muito da cultura popular que Subportela vai teimando em manter como as marchas populares e o Auto de São João, também músicos se viram apanhados nesta teia da Covid 19 que os impede de trabalhar e trazer ao público aquilo que tanto gostam de fazer, que tão bem sabem fazer, são os membros das Cantadeiras do Vale do Neiva: Ilídio Rego, Josefa Castro, Benvinda Silva e Camila Pereira que não se ouviram nestes meses. Os já conceituados Quarteto Contratempus, onde é membro Susana Lima, viram adiados os seus concertos.
Pelas terras de Coimbra também os OpuSpiritum Ensemble, da nossa conterrânea Salomé Alves, viram os seus concertos adiados.
Agora que a terra parece querer começar a girar, esperamos que todos os nossos atletas se possam preparar para uma nova época, e os nossos artistas com mais inspiração, façam grandes espetáculos.