Regresso, aos poucos, à normalidade

Cerca de quatro meses após o alarme do primeiro caso ocorrido em Portugal da Covid-19, Lanheses parece estar a contornar com sucesso as perniciosas consequências da devastadora pandemia. Não estão divulgados dados oficiais que atestem a imunidade total da comunidade lanhesense, contudo, também não correm notícias de ocorrências lamentáveis cuja causa fatal esteja relacionada com a contaminação viral (ainda) em curso.

Pelo que tenho vindo a observar, designadamente, no centro cívico da freguesia onde se desenvolve a maior parte da atividade comercial e acontece a afluência de público, local e forasteiro, as regras determinadas pela Direção Geral da Saúde (DGS) a observar por parte dos estabelecimentos e pelos clientes têm sido, de um modo geral, cumpridas. Quem acede ao interior dos estabelecimentos fá-lo com máscara colocada, respeita o distanciamento entre si e o número de entradas em simultâneo, usa o líquido disponível para higienização das mãos antes do atendimento.

Dentro e nas esplanadas dos cafés, as mesas estão à distância requerida e são desinfetadas logo que os clientes as desocupam, os empregados usam máscaras, sendo já notória uma crescente afluência de clientes restabelecendo a rotina do serviço.

Não se veem grupos com mais de vinte pessoas, mesmo quando se formam grupos de espetadores dos jogos da petanca que decorrem numa das placas ajardinadas do recinto.
Nos atos religiosos bem como no acesso ao interior do cemitério, tal como o relacionamento na obra social Riba Lima, são mantidas (e observadas) as restrições em vigor. O Centro de Saúde continua todavia (ainda) encerrado.

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