Águas: ‘Manif’ pela remunicipalização

Manifestando-se nas sedes dos sete concelhos que integram as Águas do Alto Minho (AdAM), muitos populares exigiram, no passado dia 08, o regresso da gestão de redes de água em baixa e de saneamento aos municípios da região.

As concentrações decorreram junto aos edifícios camarários dos Paços de Concelho dos municípios que integram a AdAM.

A AdAM, empresa de gestão das redes de água em baixa e de saneamento, é detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP) e em 49% pelos municípios de Arcos de Valdevez, Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e V. N. de Cerveira.

A nova empresa começou a operar em janeiro, “dimensionada para fornecer mais de nove milhões de metros cúbicos de água potável, por ano, e para recolher e tratar mais de seis milhões de metros cúbicos de água residual, por ano, a cerca de 70 mil clientes”.

A constituição tem sido contestada pela população de alguns concelhos, que se queixa do aumento “exponencial” das tarifas e do funcionamento dos serviços.

Em Viana do Castelo, mais de meia centena de pessoas concentrou-se junto ao edifício dos Paços do Concelho.

“Quero entrar em contacto com a AdAM e ninguém atende o telefone, nem por email respondem. É complicado. Já passei à porta da empresa dois meios dias e só à terceira vez é que fui atendida”, referiu, à comunicação social, uma das manifestantes.

No protesto, estiveram presentes, também, elementos de partidos políticos.

Foto: Joca Fotógrafos

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