Nos tempos que correm ver os primos de uma família reunidos é algo que merece a nossa atenção e simultaneamente o nosso aplauso, somente pelo que essa atitude representa em contraste com o que todos os dias enche as colunas noticiosas de tudo quanto é contra o saudável ambiente familiar no seu autêntico e verdadeiro contexto.
Vem isto a propósito do convívio que os “Primos Barros & Apêndices” realizaram em casa de um casal deles, ali para as bandas do “Reino de Mogada” no passado mês de agosto, já em segunda edição pois a primeira foi no ano passado pela mesma altura.
A feliz ideia, segundo a prima Rosa Barros, “(…) surgiu para que não se percam os laços familiares, pois, como a 1.ª geração já é idosa (os filhos do João da Leira e da Emília do Costa, vindos de Cabaços), queremos que a 3.ª (nossos filhos), não percam os laços que nós, primos, criamos ao longo dos anos”. De salientar, a beleza desta mensagem familiar que aqui reproduzimos a qual deu origem a este convívio que tem a objetividade de aprofundar e dar continuidade a este prestigioso enlace da família Barros.
Mas a Rosa também nos disse; “(…) os irmãos da minha mãe, sempre foram muito unidos e sempre se juntaram no Natal e quando os meus avós eram vivos, os filhos que estavam fora de Carreço vinham sempre passar férias à terra. A Casa do Maia (como é conhecida) estava sempre cheia de gente”. Porque é mesmo assim que através destes testemunhos aqui evidenciados podemos constatar a origem deste convívio tem raízes remotas e bem alicerçadas em autênticas práticas familiares e então quando assim é, não é de estranhar esta atitude dos descendentes em procederem deste modo mantendo na continuidade os laços bem vivos de uma união familiar forte e tradicional.
A Rosa Barros Afonso, Afonso por apêndice, nos confidencia: “(…)Também queremos que este nosso encontro sirva para homenagear quer os nossos pais, quer os nossos avós, que vieram para Carreço com muita dificuldade vai, brevemente, fazer 80 anos. Vieram para a Casa do Maia, ficando mais tarde com esse apelido”.
Testemunhamos por conhecimento próprio tudo quanto atrás foi dito, assim como conhecemos perfeitamente as dificuldades que o casal João de Barros – conhecido como João da Leira e sua esposa Emília Felgueiras – conhecida pela Emília do Costa enfrentaram com uma família numerosa, porque um casal ter oito filhos nos anos 70 do século passado não era nada fácil arcar com um encargo e uma responsabilidade de tamanha dimensão.
Ao convívio deste ano, dos 10 primos, melhor das nove primas e um primo, apenas uma prima faltou à chamada. Para os presentes a grande satisfação era aumentar a presença de primos, ora, como a geração vai aumentando e já têm primos pela América, Valença, Vila Mou e Cabaços, os quais nem se conhecem, é desejo dos primos Barros ver mais primos e apêndices no próximo convívio anual.
Estão de parabéns não só os mentores desta reunião familiar, como estão todos os participantes na mesma, porque é extremamente reconfortante encontrar nos tempos atuais ações deste tipo onde a família é enaltecida defendida e honrada através da confraternização familiar desenvolvida por todos, honrando a memória dos antepassados, mas, não menos importante a dimensão didática que um convívio deste género provoca no seio dos mais novos para fortalecimento dos laços familiares que os unem.
Parabéns uma vez mais aos “Primos Barros & Apêndices”.