Decorreu no passado dia 26 de setembro de 2020, a Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Geraz do Lima e Deão.
Uma União com mais de três mil e trezentos habitantes, mas que não consegue, nas suas Assembleias de Freguesia, ter a presença do Povo.
Nove pessoas na parte do público. Triste cenário. Um cenário deprimente. Sessões vazias de conteúdo, sem novidades, uma população que deixou de lutar por causas, ao contrário de outras gerações do passado. Vale a pena pensar nisto.
A Assembleia de Freguesia tornou-se um espaço deserto de população.
Uma sessão que aprovou voto de pesar pelo falecimento do bispo da Diocese de Viana do Castelo, D. Anacleto Oliveira. Foi também cumprido um minuto de silêncio na sala.
Os presentes questionaram também e demonstraram preocupação pela problemática da recolha do lixo, a falta de contentores e a conduta das pessoas na forma como depositam os resíduos.
A construção da capela mortuária também foi um dos temas, onde os presentes questionaram para quando o início da tão prometida capela mortuária.
O executivo, em resposta a estas preocupações, informou estar para breve o arranque da construção da capela mortuária. Dizendo que já foram realizadas várias alterações, e que as verbas são escassas para a construção da capela, conforme idealizada inicialmente.
Uma sessão curta, sem grandes novidades e discussões. Sem a presença das pessoas que deveriam ser as mais interessadas.
A Assembleia de Freguesia é o órgão deliberativo da freguesia e como tal tem de ter a dignidade e a projeção adequadas.
Torna-se imperioso atrair as pessoas, dar-lhes voz e contribuir para o desenvolvimento da comunidade.