O Instituto Politécnico de Viana do Castelo aceitou o repto do Governo e celebrou protocolos com seis entidades para disponibilizar alojamento para os estudantes deslocados. No total, até ao momento conseguiram aumentar a oferta em cerca de 160 camas.
Esta alternativa vai reduzir a perda de oferta em “cerca de 30%” motivada pelas novas medidas da Direção Geral de Saúde no sentido de minimizar a propagação do novo coronavírus.
O presidente do Instituto falava, aquando da assinatura dos protocolos, de um ano “completamente atípico, cheio de dificuldades e desafios”. Carlos Rodrigues garantia que “tentamos preparar-nos para que este ano letivo saia tão menos prejudicado quanto possível”.
O administrador da Ação Social anunciou que 84 camas das 157 já foram ocupadas por estudantes. Luís Ceia garantia que a oferta poderá aumentar. “Este é um processo contínuo e dinâmico”, manifestava. Acrescentando que “isto permite dar mais segurança aos nossos estudantes” e não perder “o ambiente académico”.
Em Viana do Castelo, o IPVC celebrou protocolos com a Casa dos Rapazes, o Hostel de Santa Luzia e a Movijovem, que gere a Pousada da Juventude. No total, conseguiram mais 44 camas.
O presidente da Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima (CIM Alto Minho) garantia que “os municípios do Alto Minho estão disponíveis para estar ao lado do Politécnico”. José Maria Costa considerava que o ensino superior no interior permite “dinamizar os territórios”. “A presença de alunos vem oxigenar a economia local. Há um ganho coletivo”.
O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que fez a intervenção por videoconferência, uma vez que estava em quarentena profilática, assegurou que no próximo Orçamento de Estado haverá um apoio suplementar para alojamento. João Sobrinho Teixeira anunciou que, para os alunos bolseiros de Viana do Castelo, o apoio pode ir até 220 euros. Um aumento de “60% face ao ano