Santa Marta e a Covid-19

Em Santa Marta de Portuzelo, as instituições procuram responder à nova vaga, preocupando-se com a adoção de medidas de saúde pública, aconselhadas e preconizadas pela DGS.

Assim vêm atuando os agentes económicos, nomeadamente nos diferentes estabelecimentos comerciais, industriais e de hotelaria e similares, para além do desempenho responsável de instituições, como os estabelecimentos de ensino, a autarquia e a igreja, esta tanto na ação pastoral como social. O alastrar da infeção é preocupante e o desconhecimento do comportamento do vírus no seu primeiro outono/inverno obriga a que se tomem algumas medidas que permitam a vivência em comunidade, sem que se coloque a saúde individual e coletiva em risco. Todos temos que ser responsáveis e saber acatar conselhos e cumprir com as determinações de quem de direito, com a certeza da ciência de que o perigo continua a poder ser afastado com os adequados comportamentos de cada um. Porém, valha a verdade, nem sempre parece ser essa a atitude de alguns, por mais que sejam as recomendações e mesmo quando se conhecem regras a cumprir.

Neste contexto, a Junta de Freguesia, em reunião do pretérito dia 15, decidiu acrescentar algumas medidas àquelas que se vinham praticando, algumas tuteladas pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 88-A/2020, com oportuna adaptação às comemorações dos dias 1 e 2 de novembro (Todos os Santos e Fiéis Defuntos). Assim, no cemitério, é obrigatória a máscara e, quando em limpeza, aconselhado o uso de luvas; não disponibilização de baldes e vassouras; tendo presente a comemoração dos Fiéis Defuntos, atente-se nas medidas do executivo: no próximo dia 31, o cemitério encerra às 23h; nos dias 01 e 02, abre às 07h e encerra, no dia 02, às 20h30. A entrada é pelo portão do adro e a saída pelo portão da Avenida de Viana. O limite máximo de pessoas em permanência no espaço é de 150, não devendo permanecer mais que trinta minutos e sempre respeitando as regras do distanciamento social, alem de não serem permitidos grupos superiores a cinco pessoas.

Outras medidas que continuam: encerramento dos WC, do adro e da ex-Escola de Fonte Grossa; dos parques infantis; cancelamento de actividades programadas; higienização da caixa MB na Junta de Freguesia, dos semáforos e das paragens de autocarro.

Quanto à igreja, vêm sendo rigorosamente cumpridas as determinações da DGS no Centro Social e Paroquial e, na ação pastoral, nomeadamente sociocaritativa e litúrgica, são idênticas as cautelas que o momento aconselha. Preocupação maior reside na catequese, que teve a apresentação da adolescência no dia 17, estando programada a da infância para o dia 24. Para maior facilidade no cumprimento das regras sanitárias, o espaço escolhido foi a igreja paroquial. O momento continua a ser de esperança e vem sendo passada a mensagem de que os cuidados serão preocupação permanente do pároco e catequistas, que acompanharão o evoluir da situação no país, concretamente na região, adaptando comportamentos às circunstâncias de cada momento.

Permita-se, a talho de foice, uma observação pertinente: as cerimónias fúnebres, genericamente, têm decorrido bem. Porém, e é pena, as pessoas como que se distraem logo após a missa exequial e, no cortejo fúnebre, sobretudo aquando da aproximação e entrada no cemitério, aproximam-se demasiado umas das outras, comprometendo os resultados da exemplar conduta anterior. Fica o alerta.

Na próxima edição saberemos como vai correndo a vida social e como a Associação Cultural e Desportiva vem contornando as limitações que a situação impõe.

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