A administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), que terminou mandato em 2019, vai manter-se em funções até 31 de dezembro 2021, determina um despacho da ministra da Saúde, publicado, recentemente, em Diário da República (DR).
No despacho, o gabinete de Marta Temido invoca o decreto-lei 10-A/2020, de 13 de março, na redação conferida pelo decreto-lei 94-A/2020, de 03 de novembro, para sustentar a permanência dos membros do conselho de administração da ULSAM, cujo mandato cessou a 31 de dezembro de 2019, sem que tenha sido designado novo titular.
Atualmente, o conselho de administração da ULSAM é presidido por Franklim Ramos.
Este completa este mês 65 anos e começou, em 2008, por desempenhar as funções de diretor clínico daquela unidade, sendo que entre 2011 e 2013 acumulou a direção clínica hospitalar com a presidência do conselho de administração. Em 2014, assumiu cargo de presidente, em exclusivo.
No despacho, a ministra da Saúde refere que, “não tendo sido designados novos titulares”, considera “essencial conferir estabilidade à gestão e funcionamento da referida unidade de saúde, beneficiando de toda a experiência já adquirida por aqueles membros no combate à pandemia de Covid-19”.
A ULSAM é constituída pelos hospitais de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e o Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima. Integra ainda 12 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença. Nela trabalham mais de 2.500 profissionais, incluindo cerca de 500 médicos e mais de 800 enfermeiros.