O chefe do Município de Viana do Castelo garantiu, na última sexta-feira, que o projeto de fusão e ampliação de concessões mineiras no concelho, em consulta pública, é uma “oportunidade” para introduzir “mecanismos de controlo e monitorização mais rigorosos e exigentes”.
A propósito das questões levantadas pela vereadora do PSD na reunião camarária no dia anterior, José Maria Costa explicou que o município “vai aproveitar todas as oportunidades que a nova legislação de exploração de minerais introduziu, através de mecanismos de controlo e monitorização mais rigorosos e exigentes”.
Paula Cristina Veiga alertou para risco de contaminação dos solos, lençóis de água, poluição do ar e sonora relacionadas com o projeto, sobretudo pela sua proximidade com as populações, sugerindo medidas para minimizar todos estes impactos”. Defendeu ainda que o executivo deveria aproveitar o “momento de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) para debater a situação das diversas explorações de depósitos minerais e massas minerais no espaço territorial do concelho”.
O autarca pediu à vereadora da oposição que enviasse os seus “contributos” para o município para “serem enquadrados e enriquecerem a pronúncia de Viana do Castelo”.
O objetivo, explicou, será “acautelar questões que tenham a ver com a salvaguarda do património quer natural quer arqueológico existente e ainda introduzir medidas mais adequadas no âmbito recuperação ambiental final”.
Em causa está o projeto de fusão e ampliação das concessões mineiras de Bouça da Galheta, na freguesia de Fragoso, concelho de Barcelos, distrito de Braga, e Alvarães, União de Freguesias de Barroselas e Carvoeiro, Vila de Punhe, no concelho de Viana do Castelo. A consulta pública da Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) decorre até ao dia 21 do corrente mês.