H á nova Comissão de Festas da Romaria de Santa Marta de Portuzelo. Constituição: presidente, P.e. Christopher Sousa; vice-presidente, Maria Júlia Castro; secretário, Alexandre Carvalho; tesoureira, Teresa Lima; publicidade e marketing, Andreia Rodrigues; logística e aprovisionamento, Diogo Pinheiro, Manuel Parente e Miguel Santos.
São estas pessoas que têm sobre si a tarefa de promover, ainda no novo normal que vamos vivendo, a Romaria possível. A pandemia continua aqui e em todo o lado, mas a determinação destes santamartenses não esmorece e entregam-se à honrosa missão de garantir à padroeira, Santa Marta, o brilhantismo da ancestral romaria em seu louvor.
Sabendo das dificuldades acrescidas, face às circunstâncias, apostam na mesma temeridade do ano anterior, com a confiança de que, ao seu lado e/ou na retaguarda, estarão sempre muitos devotos, em diversificadas ajudas. Sabem que, no mínimo, a parte mais agradável à homenageada, como são a liturgia de 29 de julho (o seu dia) e do segundo fim de semana de agosto, à exceção da procissão, estará garantida, como esteve no ano findo e o provam a leitura das contas. Haja fé para que seja permitido proporcionar algo mais, a forasteiros e residentes. Se foi com fé que tantos homens e mulheres, ao longo dos anos, deram à liturgia o merecido destaque (o que mais diz à família de Betânia), então nestas circunstâncias “a necessidade da fé” é primordial para que tudo seja feito com devoção e brio, em honra e louvor da padroeira. E porque “Somos Igreja que Agradece” e “Igreja que Evangeliza” por que não fazer comunhão com o ‘nosso’ bispo, D. Anacleto? É um desafio.
A reestruturação da comissão de festas resultou da saída do vice-presidente Hugo Martins. Contamos falar na próxima edição da sua experiência e dos que o acompanharam, durante o mandato de três anos.
Entretanto, foram aprovadas as contas, com uma receita de 21.856,57€ e despesas de 11.078,47€, o que dá um saldo de 10.778,10€. Para já, o destaque nas receitas vai para 10.040,01€, na salva e para o pequeno/grande milagre de 5.175,00€ na aquisição dos estandartes com a imagem da padroeira, da autoria do presidente da Comissão de Festas; nas despesas, o imobilizado com 2.317,27€ e na igreja 3.657,05€. Duas conclusões se podem tirar da análise à receita e sua articulação com as despesas na igreja: na parte litúrgica, a despesa ‘informa’ que os ‘estragos’ da Covid-19 foram suaves e, na receita, a salva e os estandartes são prova insofismável do amor dos santamartenses à sua padroeira, como também o demonstraram aquando da feliz iniciativa da sua visita móvel pela freguesia.
Ao reservarem o estandarte confirmam que a “querem receber em sua casa”. À nova Comissão de Festas deixamos votos de felicidades e de disponibilidade para ajudar a divulgar as vossas iniciativas.