Reabriu a feira quinzenal da freguesia

Depois de algumas semanas de encerramento, reabriu no sábado dia 17 de abril, a centenária feira quinzenal de Lanheses.

Anunciada em cima da hora, a retoma da atividade de tendeiros e de feirantes na Alameda 25 de Abril foi, ainda assim, bastante numerosa desde o começo, às primeiras horas do dia, aproveitando o excelente estado do tempo.

A feira decorre apenas no período da manhã, servindo maioritariamente a população local na compra e venda de produtos da lavoura e de animais de criação própria, mas oferece também toda uma gama de vestuário, calçado, utensílios de utilidade doméstica, árvores de plantação de várias espécies, flores, produtos artesanais de fumeiro, ovos, legumes de plantação, bancas de fruta variada, tremoços, azeitonas curtidas e outros produtos sazonais.

A feira decorre num espaço, a norte do centro cívico da freguesia, onde atravessa a estrada municipal 202, do qual saiu provisoriamente há já alguns anos para ocupar o limitado espaço frontal à Escola Secundária perdendo, assim, a excelente visibilidade que tinha, bem como as condições mínimas de funcionamento.

O atual espaço não dispõe de instalações sanitárias, água canalizada e rede pública de comunicações, nem estabelecimentos de comércio e de serviços que o “largo da feira” disponibiliza.

Não obstante, sobrevive.

TEMPO DE RESTAURAR
PAVIMENTOS DEGRADADOS
Decorreram nesta semana em diferentes lugares da freguesia trabalhos de restauro do piso de algumas ruas e caminhos, bem como a regularização do espaço a poente do Largo Capitão Gaspar de Castro, onde esteve desde 1958 o antigo posto de abastecimento de combustível, entretanto já demolido em 2019, e retirados os respetivos depósitos no último ano em resultado de um moroso e acérrimo processo judicial com os concessionários, decidido, em última instância, a favor da freguesia de Lanheses.

A regularização do piso no designado Largo da Feira é complementar à última planta das alterações feitas no espaço cívico, a qual ficou inacabado por força da acima referida querela judicial mantendo, contra a expectativa alimentada localmente ao longo do tempo, a situação de aparcamento de viaturas em regime de livre acesso. Não foram pintados espaços, nem colocados sinais de estacionamento prioritário.

Os demais trabalhos que decorreram na rua do Cortinhal, Rio Tinto, Alameda 25 de Abril, rua da Rebiqueira, de Santo Antão, e das Travessas de Santo Antão e Saíndos, tiveram como objetivo tapar as irregularidades formadas no inverno.

Os trabalhos decorreram sob a égide de Junta de Freguesia, com a colaboração da edilidade camarária concelhia.

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