“Hoje [29 de abril] é um dia importante para o Teatro”, referia o autarca vianense na apresentação do livro “Teatro Sá de Miranda – Viana do Castelo -1855-2020”, de Paula Anjos.
José Maria Costa salientava que “o Teatro Sá de Miranda é um grande motivo de orgulho para Viana do Castelo e para os vianenses. Para além de ser uma sala de espetáculos de elevada qualidade acústica, é um espaço de beleza ímpar, que encanta todos aqueles que a visitam”.
Na opinião do edil socialista uma “cidade sem teatro não é uma cidade. É no teatro que criamos condições para uma cidadania mais ativa”. Lembrando que houve um investimento público “muito grande ao longo dos anos para que esta sala se mantivesse atual”.
A apresentação da obra ficou a cargo de Lomba da Costa, que falou das várias memórias que o livro de 214 páginas dá a conhecer. A obra apresenta os primórdios do teatro na cidade, com o Teatro da Alfândega, em 1790, passando também pelo Teatro da Caridade.
Paula Anjos explicou que o Teatro Sá de Miranda foi construído seguindo modelo italiano. A autora lamenta que não tenham encontrado a planta original de José Geraldo da Silva Sardinha, mas deixou no ar a possibilidade de editarem uma segunda edição, com mais documentação.
“Neste livro debrucei-me sobre os teatros que existiram em Viana do Castelo, que eram estruturas desmontáveis, sem grandes condições, mas que deram origem a um grande movimento teatral em Viana do Castelo”, informava Paula Anjos. Adiantando que o Teatro Sá de Miranda “torna-se uma referência para as companhias nacionais e estrangeiras”.