E tudo começou com a celebração da Missa da Última Ceia, na Quinta-feira Santa. Com prescrição de todas as normas de segurança determinadas pela DGS e aconselhadas pela CEP, os fiéis não encontraram quem representasse os apóstolos na cerimónia do Lava-pés, mas sentiram-nos bem presentes nas doze velas aos pés do Altar-Mor.
A fé cintilava naquelas doze chamas e era avivada pelo presidente da celebração, o pároco Rev. P.e Christopher. Seguiu-se a Sexta-feira Santa, com uma primeira cerimónia, às 15h ─ a Adoração da Cruz ─ em comunhão com toda a Igreja Universal e, à noite, graças à representação da “Via-Sacra da Pandemia”, da autoria do Padre Alexandre Palma, toda a comunidade viu facilitada a visão da solidariedade redentora de Jesus para com a humanidade que sofre.
Tais momentos ajudam a meditar no mistério da Paixão e Morte de Jesus, atualizá-lo para os dias que decorrem e que, como lembrava Ratzinger (O Caminho Pascal) «Só nos encontraremos no caminho da vida se seguirmos Jesus pelo caminho da Cruz».
No sábado, após a cultura do silêncio durante o dia, a fé irrompeu com a bênção do Lume Novo e transmitiu-se para todos e cada um, a partir da Luz de Cristo do Círio Pascal. Foi o início da Grande Noite da Vigília Pascal, que culminaria na Liturgia Eucarística, dando glória a Cristo ressuscitado.
Incontornável nas nossas vivências continuou a ser a Mordomia da Cruz, nas figuras de José Vianinha e família, presentes em todas as cerimónias e disponíveis nas eucaristias de Domingo e Segunda-feira de Páscoa, com a Cruz Paroquial, para que toda a comunidade a pudesse venerar.
A situação pandémica vem demonstrar, também ela própria, que há sempre algo de bom a extrair de quaisquer situações.
Na verdade, recolhimento e ausência de alguns ruídos caraterísticos ajudaram, por certo, à intimidade do diálogo com o Salvador.
INFORVIL@S SUPERA PANDEMIA
Os diferentes indicadores, tanto a nível nacional como local, geram muito otimismo, aproximando-se a vida do dia-a-dia da normalidade. Se em alguns casos há excessos pois, valha a verdade, o vírus anda por aí, noutras situações a vida decorreu sem significativos atropelos, pese embora o confinamento generalizado que se viveu.
Pertencem a este grupo as empresas que comercializam e prestam assistência no ramo da informática e telecomunicações, pois o ambiente de recolhimento domiciliário potenciou a utilização desses equipamentos específicos. Assim aconteceu com a INFORVIL@S, com estabelecimento à entrada da Rua Embarcadouro do Pinheiro, dirigido por Clarice Vilaça, da vizinha freguesia de Perre.
Apraz-nos registar que a sua formação específica em informática, com especialização, são agradável garantia de superação de problemas a quem ali se dirige. À Clarice e seu marido Ricardo desejamos a continuação do melhor sucesso.