Mais de duas centenas de alunos e diversos populares visitaram durante dois dias a área marítima e terrestre do porto de mar de Viana do Castelo. Nesse período, as portas daquele espaço estiveram abertas para a comunidade.
Depois de no ano passado as comemorações serem restringidas à componente online, devido à pandemia de covid-19, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) retomou a iniciativa “portas abertas”.
Os alunos da escola Secundária de Santa Maria Maior já são desafiados há oito anos e a comunidade foi convidada a visitar em 2019. Na área marítima visitavam a marina, as docas, o cais do bugio, o porto de pesca e na área terrestre as instalações da CorPower Ocean.
Na sexta-feira, 250 alunos da Secundária de Santa Maria Maior foram divididos em quatro grupos e, de manhã e à tarde, fizeram o percurso de barco pelo rio Lima e a visita à área terrestre. A professora Susana Nobre acompanhou dois grupos e manifestava que “é de todo interessante, a escola participar nestas dinâmicas, porque tem a ver com a atividade económica da cidade e que os alunos desconhecem”.
Apesar dos alunos serem de Viana do Castelo, a maioria nunca tinha feito o percurso de barco e desconhecia realidade económica do porto de Viana do Castelo. “É importante os alunos terem contacto físico e presencial com as atividades económicas, paisagísticas e de caráter ambiental. Sensibilizamos para todas essas questões. Os grupos ficaram muito agradados com a visita e a maior parte nem sequer ainda tinha feito o passeio de barco pelo rio e são de Viana”, assegurava a professora.
Na parte terrestre a primeira visita dos alunos de Viana do Castelo foi à CorPower Ocean, empresa que pretende, em 2022, fazer os primeiros testes de mar para a recolha das energias das ondas.
Um dos responsáveis pela empresa explicava que “no final do ano vamos colocar na Aguçadoura, Vila do Conde, as primeiras boias. Nesse espaço iremos colocar uma “wavefarm”, que produzirá 1,2 Mg Watts”.
O engenheiro Eduardo adiantava ainda a preocupação da empresa em recrutar, para a filial nacional, mão de obra especializada e de nacionalidade portuguesa. “A CorPower Portugal recruta mão de obra nacional” e o requisito mínimo é a licenciatura.
Uma exposição, no exterior de um dos edifícios do porto de mar, retratava a história das instalações daquele espaço.
APDL premeia melhores alunos
Dois alunos do Secundário receberam, cada um, um prémio monetário. David Moreira Freiria, aluno do curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias terminou, no ano passado, com a média de 19, 7 valores e foi premiado pela administração da APDL.
Magda Alexandra Rodrigues de Sá, do curso profissional de Massagem de Estética e Bem Estar, foi outra das premiadas, tendo terminado a formação com média de 18,8 valores.