“Desconstrução” do prédio Coutinho em nova fase

Arrancou esta segunda-feira, dia 06, pouco depois das 8h30, a “desconstrução” do prédio Coutinho. Uma máquina giratória, com pinça demolidora de grande alcance, cerca de 40 metros, chegou na sexta-feira, altura em que foram efetuados alguns ensaios com a mesma.

O trabalho pesado começou pelo bloco 3, situado nas traseiras e o mais pequeno dos três do prédio Coutinho. A demolição, piso por piso, deverá demorar, pelo menos, três meses. Todavia, ainda há pendências resultantes da contestação judicial promovida por ex-moradores. 

Trata-se da fase final de um processo com mais de 20 anos,  Segundo Tiago Delgado, administrador da VianaPolis, garantiu ao JN, “o que está em causa agora, são ações principais referentes a providências cautelares que ainda não foram decididas e as que já estão, foram sempre favoráveis à VianaPolis e não esperamos nenhuma inversão. É quase jurisprudência”, disse, concluindo que também “não foram fechados ainda três ou quatro processos de expropriação. Ainda estão a tramitar as suas condições nos tribunais cíveis”.

O primeiro bloco, com apenas quatro andares, será demolido até ao Natal. Os escombros serão utilizados para criar uma plataforma que permitirá à máquina alcançar o topo dos dois outros, com 13 andares, até março. A empreitada custará 1, 2 milhões de euros.

Desde já, não têm faltado mirones junto ao local que, entre si, tecem os mais variados comentários acerca da empreitada e da capacidade de trabalho da nova máquina.

No local deverá surgir o novo mercado municipal que deverá estar concluído até final de 2023 e representa um investimento de cerca de nove milhões de euros. 

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