Centenário da SIRSA

A Sociedade de Instrução e Recreio Social Areosense (SIRSA), Instituição de Utilidade Pública e de Mérito está a comemorar o centenário da sua fundação.

As restrições impostas pelo país no combate à pandemia covid-19, que grassa pelo Mundo, nos últimos dois anos não têm permitido que se comemore o centenário da Associação, a mais antiga da freguesia, com a imponência que a instituição merece. Limitando-se no corrente ano, a uma sessão dançante, no dia 29. E no dia 30, a uma missa solene na igreja paroquial a que se seguirá uma romagem ao cemitério, finalizando na sede com um verde de honra e um almoço de associados, conforme programa já publicado no ultimo número do nosso jornal.

A SIRSA foi fundada em 1920, mudando de nome várias vezes ao longo da sua existência por vontade dos seus dirigentes e associados para tornar a Associação mais abrangente face aos numerosos objetivos que desejavam atingir.

A Sociedade de Recreio Areosense, assim designada pelos seus fundadores, teve origem no Centro Republicano de Areosa, cuja direção, constituída por José Teixeira, Manuel Pires Viana, Carlos da Costa Morais e José Martins Caravela Júnior, reunindo pela primeira vez em março de 1920. A designação assumida pelo grupo de cidadãos areosenses sugere intenções de intervenção política, objetivo que não se alterou quando, em maio de 1921, passou a chamar-se Centro Republicano Democrático. 

Em abril de 1922, o Centro elege uma comissão que se encarregou de construir um prédio onde pudesse vir a ser instalado a Sociedade de Recreio.

Em junho de 1922, aquela comissão informa o Centro Republicano de que já adquirira uma parcela de terreno para a construção das instalações da Sociedade de Recreio Beneficente, designação que avança para objetivos de solidariedade social.

Em 10 de fevereiro de 1924, reuniu pela 1ª vez a Direção da Sociedade de Recreio Areosense (novo nome) sob a presidência de José Pereira. Nessa altura, já estavam em vias de conclusão as obras da fachada do edifício sede e, um pouco mais tarde, em maio desse ano, já a construção deveria estar coberta, tendo sido decidido comprar aparelhos de iluminação a acetileno, por não haver eletricidade em Areosa.

Em 10 de junho desse ano, já se podiam realizar espetáculos, tendo a direção dos Bombeiros Voluntários cedido as instalações para a realização de uma festa em benefício de um cidadão cuja casa fora destruída por um trágico incêndio. Foi o primeiro espetáculo realizado na nova casa.

A história da Sociedade ainda está por fazer, não obstante o empenho da direção na sua concretização. No momento, estão a ser recolhidos vários documentos para a sua elaboração.

O que se passa com o correio?

Nos últimos tempos a distribuição do correio na nossa freguesia tem andado atrasada. O nosso jornal que chegava regularmente à casa dos assinantes às quintas-feiras, algumas vezes tem chegado na segunda-feira seguinte. 

Mas, segundo, nos têm informado outro tipo de correspondência, como faturas para pagar têm chegado no próprio dia ou mesmo depois de ultrapassada a data de pagamento. Daqui a nossa pergunta, o que se passa com o correio em Areosa? 

Qualquer que seja a razão espera-se que esta situação seja resolvida o mais rápido possível.  

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