Com todas as cautelas possíveis, Alvarães comunga das medidas de alívio que o resto da sociedade e o país em geral estão a viver.
Ainda não é tempo de abandonar as preocupações sanitárias e os cuidados devem ser mantidos em alerta na esperança que o pior tenha passado e que a “pandemia” que nos afetou física e psicologicamente passe a infeção sazonal com maior predominância nos meses mais frios. Agora que caminhamos para um tempo mais quente, o voltar à normalidade é medida que se impõe até porque há indicadores que nos dão otimismo e que confirmam alguma tranquilidade.
As manifestações públicas são aguardadas, o povo assim o espera, e poderão ser realizadas com condicionalismos que a prudência ainda exige. Entre elas estão as comemorações pascais, a vivência da semana santa, as cerimónias litúrgicas na igreja matriz e sobretudo o Compasso Pascal. A Igreja portuguesa já se pronunciou e autoriza a Visita Pascal sem o beijo da cruz. Em Alvarães, ainda não sabemos como vai ser.
Outra festa que se anuncia e que é muito aguardada é a celebração das Cruzes e dos andores floridos. A nossa festa maior que entronca na ornamentação das Cruzes da Via Sacra e que celebra a Cruz do Redentor, a Cruz da crucificação, a Cruz que é coroa de glória para Jesus Ressuscitado e que culminou com o triunfo da vida sobre a morte.
Mais tarde, Alvarães associou a celebração da Ascensão de Jesus ao Céu com a feitura dos andores floridos, únicos no país, confecionados, pétala a pétala, pelo povo dos diferentes lugares, num hino a Deus perpetuado anualmente com arte e fé.
A Festa, interrompida durante dois anos devido à pandemia, vai renascer este ano, em maio, mês de Maria e em tempos de Primavera.
A Comissão, eleita há três anos, prepara o regresso da Festa das Cruzes, a nossa festa maior.
Solidariedade para com a Ucrânia
Os catequistas de Alvarães lançaram um desafio aos miúdos que frequentam a catequese, que tem como objetivo uma campanha de solidariedade para com o povo da Ucrânia. Está em curso a recolha de bens necessários, cobertores, almofadas, mantas, colchões, sacos cama, água, medicamentos e material médico, produtos de higiene, roupas quentes e roupa interior e que posteriormente será enviada para a Polónia, país vizinho da Ucrânia.
Sabemos que dentro de poucos dias um camião da empresa alvaranense do grupo Idis, a Transneiva de Leopoldo Mesquita & Filhos, partirá de Viana para Polónia com um carregamento de bens essenciais.
Esta iniciativa é da responsabilidade civil vianense apoiada sobretudo pela Câmara Municipal de Viana do Castelo.