Monção com Marca

O Cine Teatro João Verde foi palco da apresentação da nova identidade gráfica do Município de Monção e exibição de curta metragem e filme publicitário para promoção do nosso território.

 Na passada quinta-feira à noite, 24 de março, o Cine Teatro João Verde encheu-se de público para assistir à apresentação e lançamento da “Marca Monção”, nova identidade gráfica do município, gerada a partir do nosso património imaterial, cultural e edificado, mas também dos nossos sonhos, memórias, desafios e emoções.

Nesta noite, além do lançamento da nova identidade gráfica, teve lugar a exibição da curta metragem e do filme publicitário para promoção do território, produzidos pelo cineasta Leonel Vieira.

Presente na cerimónia, participou na “Marca Monção. A Conversa”, juntamente com Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, e Rui Ribeiro, CEO e fundador da QSP, Consultadoria de Marketing, com moderação do presidente da Câmara Municipal de Monção, António Barbosa.

Confirmado na conversa, Mário Augusto, jornalista e apresentador do programa de cinema “Janela Indiscreta”, não esteve presente devido à COVID 19. Enviou um vídeo, onde lamentou a ausência e manifestou a intenção de visitar Monção em outra oportunidade.

Afirmação de Monção como marca global

 A abrir a cerimónia, falou António Barbosa. Disse que a “Marca Monção” é não só o  património, a cultura, as tradições, os  lugares e paisagens, como também, os objetivos, desejos e aspirações. Trata-se, acrescentou, de uma marca abrangente e universal, onde cabem todas as nossas potencialidades, onde cabem todos os monçanenses.

Referindo que “a diferenciação de um Município consegue-se, através de uma abordagem estruturada e organizada que, por sua vez, conduza a uma maior notoriedade e fortalecimento de todos os setores”, António Barbosa assegurou que “com a “Marca Monção”, pretendemos projetar com visão, investir com segurança e comunicar com eficácia, promovendo o todo em vez das partes”.

“Com a nova marca, estaremos melhor posicionados para intensificar a atratividade do nosso território, reforçar a capacidade centralizadora do nosso Município na região transfronteiriça, e fortalecer o dinamismo associativo e empresarial, algo em que Monção é um exemplo” acentuou.

A “Marca Monção”, assinalou António Barbosa, não está vinculada a nenhum ciclo político, tendo sido criada para resistir ao andar do tempo, com base na identificação corporativa da autarquia, bem como no posicionamento e afirmação de Monção como marca global.

Lembrando que o lançamento da marca esteve para acontecer no dia 12 de março de 2020, sendo adiada dois anos devido à pandemia, António Barbosa referiu: “a nossa espera é reveladora da importância e dimensão que damos à nova imagem e à visibilidade que, estamos certos, resultará para o nosso território”.

Terminou: “Acreditamos, convictamente, que este projeto inclusivo, unindo as várias facetas de Monção numa base comum, promovendo o todo em vez das partes, é o caminho certo para a projeção do nosso concelho no exterior. Um caminho que os monçanenses desejam e merecem”.

“Monção não é personagem, é palco”.

 Da autoria da Marka Branka, agência criativa local, constituída por monçanenses de alma e coração, a nova identidade do Município de Monção é mais do que uma abordagem gráfica. Na sua essência, identifica o nosso território, nas suas peculiaridades e potencialidades, estabelecendo, ao mesmo tempo, organização comunicacional nas diferentes valências do município.

Fábio Alves e Márcio da Rocha subiram ao palco para explicar o conceito da nova identidade. Perante um público “rendido” às primeiras imagens, deram nota que a nova marca, ao identificar Monção de uma forma ímpar e incomparável, foi criada para perdurar no tempo, como elemento de diferenciação e afirmação do nosso território.

Um de cada vez, com a mesma convicção e paixão, assinalaram que a representação gráfica da marca, mais do que combinar tradição e contemporaneidade, num evidente respeito pela história, mostra a autenticidade do povo e um posicionamento diferenciador, onde “Monção é Monção. Não tudo, mas muito mais que uma coisa só”.

Com argumentos distintos e um ponto em comum, a sua gente, “Monção não é personagem, é palco”. Quando não é visto no seu conjunto, sente-se nas suas tradições, nos seus costumes, nos seus lugares, nas suas paisagens e no “saber fazer “ e “bem receber” do seu povo, elemento central deste território belo e fascinante, que deixa marca em quem nos visita.

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