A procissão de ramos foi retomada

Depois de três anos de interregno, em 2019 devido à chuva e nos dois últimos devido à pandemia, foi retomada a realização da Procissão de Ramos na nossa Paróquia, cuja tradição se perde no tempo. 

Como habitualmente as cerimónias alusivas à entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, tiveram início pelas 10 horas, na Praceta Alberto Meira e foram presididas pelo nosso reverendo pároco Monsenhor Manuel José Vilar, tendo sido proferidas as Leituras Bíblicas próprias desta cerimónia e feita a proclamação do Evangelho, que se seguiu a Bênção dos Ramos, empunhados pelos muitos fiéis presentes nas cerimónias e dos ramos de palmeira que enfeitaram a igreja na Semana Santa.

Findas as cerimónias, foi organizada a Procissão de Ramos, que seguiu pela rua Padre Alfredo Guerreiro em direção à igreja paroquial.

Abriu a Procissão, a Fanfarra dos Escuteiros da Meadela, a que se seguiu a Cruz Paroquial, o portador do Missal da Celebração, os Acólitos, e o nosso pároco Monsenhor Vilar, ladeado por duas mordomas do Grupo Folclórico das Lavradeiras da Meadela, um grupo de crianças da catequese e muitos empunhando os tradicionais palmitos e ramos de oliveira.

Chegados à igreja paroquial, teve lugar a Eucaristia de Domingo de Ramos, presidida pelo Monsenhor Vilar, com a narração do Evangelho da Paixão do Senhor, tendo-se a igreja, tornado pequena para tão elevado número de fiéis e as várias dezenas de crianças dos vários anos da catequese.

O elevado número de crianças e adolescentes levou a que o nosso pároco, orientasse inicialmente a homilia para o diálogo com as crianças e adolescentes e depois se dirigisse a todos os presentes. A guerra na Ucrânia não foi esquecida na homilia, sendo feita uma petição pela Paz naquele martirizado país, sendo que para a Igreja, como referiu o Monsenhor Vilar, a guerra é antes de mais fruto da ausência de Deus no coração do homem e naturalmente naqueles que tem nas suas mãos os destinos da humanidade. A Liturgia foi animada pelo Coral Juvenil da Paróquia.

De referir que, face ao alívio das restrições da pandemia e na sequência das recentes diretrizes da Conferência Episcopal Portuguesa, as cerimónias da Semana Santa vão decorrer normalmente na Paróquia; assim na quinta-feira aconteceram as cerimónias próprias da Quinta-feira Santa com o Lava-Pés; na sexta-feira a Adoração da Cruz e no sábado à noite a Vigília Pascal. 

No domingo e segunda-feira de Páscoa, saiu o Compasso Pascal, com uma diferença relativa aos anos antes da pandemia, pois a “Visita Pascal” será confinada à entrada de cada residência, preferencialmente no hall de entrada e não houve o tradicional beijar da Cruz, mas uma saudação.  

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