A falta de profissionais na área da Engenharia Civil e do Ambiente e o aumento dos preços da matéria-prima são preocupações de quem lida com o mercado diariamente.
Nas Jornadas de Engenharia Civil e do Ambiente, que decorreram na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), ficou vincada a necessidade de encontrar soluções. Preocupado com o futuro, Carlos Rodrigues, presidente do Politécnico de Viana do Castelo, falou da necessidade de se travar o afastamento dos estudantes aos cursos de Engenharia Civil e do Ambiente, lançando o repto para que se unam esforços de forma a credibilizar o setor.
Carlos Rodrigues foi mais longe e deixou o alerta: “Não há falta de emprego, há é falta de engenheiros civis!”. A título de exemplo, o curso de licenciatura em Engenharia Civil e do Ambiente do IPVC tem uma taxa de empregabilidade de 98.7%. “Não temos capacidade de resposta a todas as solicitações do mercado. Não temos engenheiros”, frisou o presidente do Politécnico de Viana do Castelo que assumiu” acelerar o processo da formação e inovação pedagógica”. Carlos Rodrigues garantiu estar “atento”, defendendo “a flexibilização curricular para adequar a formação às necessidades do mercado”.
Continuar a estabelecer parcerias entre a academia e as empresas do setor foi um dos principais objetivos da Jornadas de Engenharia Civil e do Ambiente até porque há necessidade de profissionais. Por isso, os finalistas do CTeSP de Construção e Reabilitação, da Licenciatura em Engenharia Civil e do Ambiente e do Mestrado em Engenharia Civil e do Ambiente do Politécnico de Viana do Castelo têm colocação garantida.