Faleceu na última quinta-feira, dia 25, de doença natural, Matias de Barros, decano dos jornalistas do Alto Minho. Fundou e dirigiu o jornal “O Vianense”, cujo primeiro número saiu a público em 15 de janeiro de 1980.
O funeral foi marcado para o dia seguinte, sexta-feira, dia 27, às 18 horas, na igreja paroquial de Vila de Punhe. O funeral decorreu no dia seguinte, na igreja paroquial de Vila de Punhe.
Matias de Barros nasceu em Vila de Punhe – Neves (Viana do Castelo), em 1935. Iniciou a atividade jornalística em 1959, no jornal “Notícias de Viana” e, mais tarde, foi redator do “A Aurora do Lima”. Desempenhou as funções de correspondente, em Viana do Castelo, do “Diário do Norte” e do “Diário de Notícias”, entre outras publicações. Colaborou com a antiga Emissora Nacional (hoje Antena 1) e com a RTP, tendo sido autor de programas, num e noutro meio de comunicação, sobre a realidade social e histórica da região norte de Portugal.
Publicou os livros “Viana do Castelo, Capital do Alto-Minho” (1973) e “Comédias de Santo António de Portela Susã” (1978). No ano de 1978 esteve na génese dos “Cadernos Vianenses”, publicação cultural editada pela Câmara Municipal de Viana do Castelo. Em conjunto, com outros elementos ligados à atividade cultural e artística, contribuiu para a criação do Centro Cultural de Viana do Castelo, a partir do qual se formou o Coral Polifónico daquela cidade.
Foi dirigente do Sport Clube Vianense e do Neves Futebol Clube. Pertenceu ainda à Associação Portuguesa da Imprensa (API); Associação Nacional da Imprensa Não-Diária (AIND); Associação Portuguesa da Imprensa Regional (APIR); Gabinete de Imprensa de Guimarães (GI); fez parte do Conselho Jurisdicional do Instituto Português da Imprensa Regional (IPIR). Foi sócio efetivo da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e portador da carteira profissional de jornalista.
Sentidos pêsames à família enlutada.